O Bordel mais fantasticamente deprimente da Blogosfera

Tuesday, July 24, 2007

Que Grande Cão

Hello malta, depois de ter largado a pá de pedreiro num local ultra secreto estou de volta para o 2º acto de uma rubrica por mim lançada para comemorar o 100º post publicado.
Estão recordados certamente das “Musicas para tentar adormecer e dormir profundamente, sem no entanto maçar as pessoas com um ressonara assustador”.
Depois da grande estreia com a maior série infantil de todos os tempos, o Verão Azul, nada melhor que continuar com o Best Off.
Assim neste 2º acto vamos recordar a melhor série de desenhos animados de todo o sempre. Eu desconfio que em matéria de desenhos animados eu fiquei no dia em que deu o último episódio. Eu e toda uma geração que hoje em dia está na casa dos 30 anos.
Com o 1º episódio começou toda uma nova época, e com o último nada mais voltou a ser igual… até aparecerem as abençoadas reposições.
Já todos devem ter adivinhado do que é que eu estou a falar…NÃO!!!
Façam um grande favor a humanidade… vão cortar os pulsos e não voltem.
É claro, óbvio e notório que estou a falar do grande DARTACÃO… os melhores desenhos animados de todo o sempre.
Não dá para esquecer do piqueno grande canito que veio da sua aldeia até Paris para se tornar moscãoteiro.
Da sua amada Julieta e do rato seu amigo, o Pompom.
Dos seus 3 fiéis e inseparáveis amigos, Atos, Portos e Aramis.
Dos malvados Cardeal Richilieu e dos seus capangas, o Conde Rocheford, a bela Milady e o covarde Widmer (Capitão dos guardas do Cardeal).
Belas aventuras que me faziam estar pregado á televisão quando era petiz. Isto sim, eram bonecos que valia a pena ver e fazer a colecção de cromos…Eheheheh.
E como sei que já estão todos em polvorosa para soltar a criança que está dentro de vocês (e a minha está mais ou menos pela zona do abdominal…por isso é que ele é mais dilatado…hihihi), aqui vai o chamado teledisco que vai ser também um belo momento de karaoke.
Preparem as gargantas porque a letra está toda á vossa disposição. Se bem que eu não acredito que alguém a vá ler.


Eram uma vez os três , Os famosos moscãoteiros, Do pequeno Dartacão, Tão bons companheiros

Os melhores amigos são, Os três moscãoteiros, Quando em aventuras vão, São sempre os primeiros...

Dartacan, Dartacan, Correndo grandes perigos, Dartacan, Dartacan, Perseguem os bandidos, Dartacan, Dartacan, E os três moscãoteiros, longe Vão chegar...

Dartacan, Dartacan, És tu e os teus amigos, Dartacan, Dartacan, Em jogos divertidos, Dartacan, Dartacan, Vocês são moscãoteiros, A lutar...

Quando eles vão combater, Já não há rival algum, O seu lema é um por todos, E todos por um...

O amor de Julieta, É o Dartacão, E ela é a predilecta, Do seu coração...

Dartacan, Dartacan, Correndo grandes perigos, Dartacan, Dartacan, Perseguem os bandidos, Dartacan, Dartacan, E os três moscãoteiros longe, Vão chegar...

Dartacan, Dartacan, És tu e os teus amigos, Dartacan, Dartacan, Em jogos divertidos, Dartacan, Dartacan, Vocês são moscãoteiros, A lutar.

Até aqui deu para sentir a exaltação de toda uma clientela que pôs toda a casa, o local de trabalho e até mesmo um cibercafé a cantar a música do nosso amigo de infância.
Depois deste maravilhoso momento de exaltação de nostalgia infantil, vamos todos A Procura de… voltar ao presente e aguardar ansiosamente pelo 3º acto.
Fui…mas volto.

Monday, July 23, 2007

Solta o trolha que há em ti

Chegou o verão, e com ele o calor (tem dias), os corpos desnudados e uma maior predisposição para a palhaçada e para a brincadeira… afinal as feromonas estão em polvorosa.
Estamos na altura do ano onde as pessoas estão mais soltas e desenvoltas, onde os amores de verão brotam como cogumelos e a troca de odores corporais é mais intensa.
No entanto há por ai muita malta que apesar disto continua a passar o verão sem ninguém que lhe aqueça ainda mais o corpo.
Homens há que passam o verão sem que ninguém lhes ponha o tição em brasa, que não podem gritar a Tocha está a arder…enfim.
Aproveitando a grandiosa reportagem feita pela revista Sábado, de que as mulheres estão cada vez mais dispostas a praticar sexo com desconhecidos, despindo não só a roupa mas também todos os preconceitos que tinham.
Segundo a revista Sábado este sexo ocasional com desconhecidos faz com que as mulheres soltem o animal sexual que tem dentro de si…afinal não passa de one night stand, e depois um beijo e adeus. O preconceito do que possa a vir a dizer depois, da imagem supostamente devassa que possa transmitir termina quando um deles fecha a porta.
Aproveitando esta grande abertura e modernidade do gajego e como estamos na altura das boas abertas ;-) aqui vão umas dicas para engatar aquela miúda, ou mesmo um grande trambolho.
Qualquer sítio é bom para o jogo da sedução, mas nem todas as frases de engate podem ser usados em qualquer lado.
Em função do ambiente onde o gajedo anda, a sua atitude e a sua disponibilidade para um socializar mais profundo tudo deve ser estudado minuciosamente antes de soltar a frase fatal.
Um sítio fantástico para o jogo da sedução é um qualquer Supermercado.
Em 1º lugar denota alguma inovação e depois é o poder fazer uso do efeito surpresa.
Imaginem este cenário: junto a comida Macrobiótica (muito em voga e muito usada nesta época) está uma Sr.ª Gaja. Elegante, calção curto e top para mostrar o bronze. Entre o apalpar um pão de cereais e uma embalagem de leite de soja os olhares cruzam-se e um lábio é mordido de soslaio. Esta é a hora certa para lhe sussurrar…”Estás tão boa que te comia com roupa e tudo, mesmo que ficasse um mês a cagar trapos”… se ela ficar subitamente mais agressiva é porque é uma falsa e não conhece as propriedades de regulação da flora intestinal que a comida macrobiótica proporciona.
Mas a secção ideal para a sedução é a charcutaria. Entre um escolher um chouriço, uma farinheira e uma morcela se detectarem um sorriso malandro é a hora de lhe dizer…”Metia-te inteira até que ma mordesses”. Nunca falha. Ou melhor, quase nunca. Bem, depende.
Outro local muito bom para soltar uma frase bomba é na fila de um banco.
Vocês tem a vossa frente uma bela dama e quando reparam em todas as suas curvas reparam no seu magnifico traseiro e sem se conterem segredam-lhe com voz de Barry White…”Se o teu cu fosse um banco, fazia uma poupança a taxa fixa”… se ela fixar os dedos na vossa cara é porque pode não ter gostado do vosso tom de voz. Não é por causa da frase.
Mas adiante. Continuemos nos locais mais improváveis e por isso mesmo aqueles que denotam o vosso arrojo. E que tal numa Exposição Canina?
Aqui há uma frase que é tipo tiro e queda…”Era capaz de foder com o teu cão só para entrar na tua família”… Ela sente que não só gostaste dela mas que também ficaste com um especial carinho pelo bichinho dela. Uma recomendação especial. Se o bichinho dela for um Doberman, um Pitbull ou mesmo um São Bernardo se calhar o melhor é ficar calado… o cão pode perceber e não gostar. Apesar de ela estar deliciada.
O Hospital também é um sítio bem catita para o jogo da sedução.
Imaginem este cenário; Vocês estão no Hospital depois de um dia de praia irresponsável onde apanharam um escaldão tal que tem o corpo em fúria. Estão debilitados, envergonhados e com aquele ar de cão abandonado que elas tanto gostam. Uma enfermeira tem um cuidado especial com vocês. É meiga, dócil, atenciosa e ainda por cima boa. Caso haja um sorriso mais cúmplice é a hora de dizer…”Diz-me quem é a tua ginecologista para eu lhe chupar o dedo”… Se passados poucos minutos estiverem a fazer o exame da próstata e ela vos disser que a mulher da luva é também a ginecologista, gritem a plenos pulmões, TAVA A BRINCAR.
Outro sítio porreiro é num Restaurante quando vocês estão a jantar sozinhos. Se tiverem a sorte de ser servidos por uma empregada boa e notem ou sintam que a postura dela com vocês é já lago mais que a de boa profissional, quando lhe forem dar a gorjeta devem dizer-lhe baixinho…” Parabéns, tu és tão bonita que eu comia-te toda e cosia o cú só para não te cagar”… ela vai com vocês. Só falta saber se para a cama se para a esquadra mais próxima.
E no ginásio. Se repararem numa gaja que apenas faça exercícios para tonificar os glúteos, o nalguedo e zonas adjacentes cheguem junto dela e digam que conhecem um exercício fantástico de tonificação que faz a celulite desaparecer rapidamente. Ela vai querer saber qual é, e nesse momento vocês largam o ás de trunfo…” Anda cá que te vou dar uma sessão de raboterapia”… se virem um peso de 5 kg na direcção da vossa cabeça é porque ela ficou para lá de excitada…ou não.
As mães das gajas boas também são um bom meio para chegar ao alvo pretendido.
Vocês vão a caminhar tranquilamente na rua e vem uma mulher deslumbrante acompanhada pela mãe. A mãe leva na mão uma série de revistas onde vocês conseguem ver algumas de música clássica e erudita. Aqui a abordagem tem que ser com muita classe. Devem então abordar a senhora e enquanto olham para as formas voluptuosas da filha dizem…” Minha Senhora, troco a sua filha por um piano. Assim podemos tocar os dois”… A rua deve ser largada e ambas devem de estar de saltos altos… pelo sim pelo não.
Mas voltemos ao ataque directo. Vamos entrar a bordo de um cruzeiro e imaginando que é assim tipo Love Boat.
Estão vocês com a vossa Caipirinha na mão junto á piscina, e passa aquele grelame, com aquele biquini que nada esconde e tudo revela. A sorte protege os audazes e é hora de soltarem o Jack Sparrow que tem dentro de vocês e…”Se fosses um barco pirata, comia-te o tesouro que tens entre as pernas”… convém é que a piscina não seja muito próxima da borda do navio, não vá ela fazer confusão no tipo de água para onde se quer mandar com vocês… ou mandar-vos.
Vamos sair por momentos deste registo e vamos imaginar que após uma breve (porque vocês são muito tímidos) conversa com uma garota ela vos convida para jantar.
O ambiente é romântico, ela falou que se desunhou e vocês beberam o suficiente para tu te soltares. Aqui temos que ter em conta em que momento da refeição vocês estão.
Vamos imaginar 3 momentos distintos. Ainda estão no prato principal mas o liquido que escorreu já foi o bastante para tu lhe olhares nos olhos e enquanto lhe agarras e acaricias as mãos dizes…”Tens uns olhos que, que…que te comia a cona toda”.
Já estão na sobremesa, e tu fazes exactamente o mesmo, mas a frase que dizes deve de ser esta…”Com esse olhar tão doce dás-me vontade de chupar-te um…olho”.
Mas quando só te consegues soltar durante o café e o digestivo, a frase que deves dizer (sempre com o mesmo olhos nos olhos e carícias nas mãos) é…” És tão boa que te fazia um vestido de saliva”… Se por algum motivo ela vos chamar de ordinários e vos der um estalo é porque não queria desfrutar da vossa companhia o resto da noite. Afinal vocês deram a entender que a companhia dela era tão agradável que a noite ainda era uma criança…Eheheheheeh.
Mas sítios fantásticos para se por em prática o jogo da sedução são os locais de diversão nocturna. Não só pelo calor que os corpos emanam mas também porque estão bem etilizados.
A casa de banho do gajedo é o chamado ninho. Uma colocação estratégica junto da mesma é meio caminho andado na preparação para o engate. Depois é juntar uma postura descontraída e aquele ar de este é um sítio como outro qualquer… depois é esperar o momento certo.
Quando elas passam para ir aliviar o grelame se houver uma troca de olhares e um sorriso a entrada e outro a saída, e se por acaso ela ficar por ali há duas frases que funcionam a escala planetária… “Com um cu tão bom deves cagar bombons” ou então “Olha lá, com menos cu, também se caga, sabias?”.
Nunca utilizem o clássico…”Foste cagar?”. Não resulta mesmo. Utilizem as outras duas.
E quando vocês tem aquele mulherão a dançar a vossa frente e reparam que ela tem vindo a recuar lentamente (ou serão vocês a avançar lentamente?), quando sentirem o cabelo dela perto da vossa cara digam de modo bem lascivo…”Com esse cu estás convidada a cagar em minha casa”.
E se esse mesmo mulherão dança de modo provocante em frente a vocês, o olhar é penetrante e o movimento do corpo não engana quanto ás intenções dela, é sinal que chegou a hora de ires junto dela e…”Só não tenho pelos na língua porque tu não queres”… se continuarem sem pelos é porque a vossa abordagem não foi bem feita.
Mas o sítio mais indicado para uma prática intensiva do jogo da sedução é mesmo a praia. Ai a chamada coutada de caça é maior e a fauna mais diversificada… e não há roupa para enganar os mais crédulos. Eheheheh.
Não há nada como estar deitado na toalha ou sentado junto ao mar e de repente passa aquela Deusa que larga sobre ti aquele olhar lânguido ao mesmo tempo que “rebola” todo um conjunto de curvas que vos deixa entre a loucura e a insanidade. Neste momento devem chegar junto dela e com uma postura bem sexy dizer uma de duas coisas… “Isso é que são carnes, não as que a minha mãe mete no cozido” ou então “Tanta carne e eu em jejum”… com isto o vosso dia está garantido.
E quando elas passam a correr a beira-mar??? Tudo abanana, tudo saltita. E quando são volumosas até se ouve o som do vento a ser deliciosamente cortado. Aqui devem ter uma postura de atletas e em passo de corrida com o vosso melhor sorriso dizer… “Se cair já sei onde me agarrar”… vão ver que ela vai correr atrás de vocês. Só falta saber com que intenções!!!!
Outro momento sublime e onde o potencial para as garotas ficarem doidas é quando elas vem a sair da água, quando ainda com água pela cintura vocês começam a reparar nas formas que um pequeno pedaço de pano esconde. Se após aquele movimento típico de cabelo aparecer um olhar e um sorriso na vossa direcção é a hora certa de com aquele sorriso dizer…”Deves ser mais apertadinha que os rebites de um submarino”.
E se esse olhar apenas surge depois de vocês se cruzarem. Se após esse momento houver uma rotação de cabeça da parte dela e onde vos apanha num flagra a olhar com os olhos esbugalhados para o seu magnifico traseiro, o melhor será mesmo um sorriso e após uma piscadela de olho dizer…”Se o teu cu fosse uma torrada tinha que barrar a manteiga com um remo”… podem ter a certeza que com qualquer uma destas frases ela fica com vocês logo ali.
Outro momento bom para tentar aquela abordagem é quando aquele pedaço de mulher que vocês têm debaixo de olho desde que chegaram a praia começa a pôr o bronzeador, fazendo questão de se movimentar de modo bem provocante. Aqui devem dirigir-se junto dela e com uma atitude que transpira confiança dizer… “Oh filha, anda cá que o pai unta-te”.
Mas o creme de lá creme, a cereja no topo do bolo, a chamada bomba atómica do jogo da sedução é uma frase que independentemente do local, da hora, do tipo de gajedo a quem seja dirigida é de resultado imediato…assim tipo juntar água.
Assim meus amigos, se não quiserem perder muito tempo a tentar seduzir aquela mulher que vos deixou tipo vulcão a entrar em erupção, é só colocarem o vosso melhor sorriso, a atitude confiante, e a colocação de voz certa e disparar…”Oh estrela, queres cometa”… e a vossa vida sexual ganha logo uma nova direcção e um novo alento, ou então ficam a falar fininho e a gemer de dores.
Só uma dica mais. Estas frases funcionam muito bem com dois tipos de mulheres. Surdas e Estrangeiras. Ficam doidas.
E pronto. Depois deste post, todos os homens vão ficar com uma divida para comigo.
Agora é só treinarem em frente ao espelho e irem A Procura de… encontrar o grelame certo.
Fui…mas volto.

Saturday, July 14, 2007

O lado lunar da história

Este é o relato de uma viagem de uma caminhada. De uma caminhada sem sentido e sem rumo…sem norte.
Passo a passo, degrau a degrau, todos os metros daquela trilha foram calcorreados.
Desde o monte Olimpo até a falta de chão para pisar toda uma queda vertiginosa foi sentida e absorvida de modo intenso.
Os dias eram demasiado curtos e as noites demasiado compridas. Tudo e todos eram cores que abrilhantavam aquele cenário negro.
O acordar depois de mais uma noite sem ter dormido, o escape de mais um dia antes do terror de mais uma noite.
Dias e dias foram passando até chegar ao fatídico dia, onde tudo se desmoronou, onde o chão se abriu de repente, e o céu se abateu sobre a cabeça.
Um exorcizar de vários demónios, um escape em vícios que queimam por dentro, uma dança com pés trocados.
Um olhar distante e mal focado, um, entre vários erros na escolha e uma cor que afinal nada abrilhantava.
Entre várias horas erradas, vários locais errados e várias pessoas erradas aquele era apenas e só mais um Spa mitigado para a alma.
Olhar para as mãos e ver a areia escorrer por entre os dedos…mesmo sem estar na praia.
Olhar para o lado e ver o comboio passar a alta velocidade…mesmo sem estar junto á linha, tudo passava entre os olhos e a alma meio perdida.
A autoridade de uma revista que viola a alma e o ser…o início do desmoronar.
O ficar preso a recordações que se agarravam como uma lapa. Sons estranhos misturadas com as mais diversas línguas do mundo entravam e saíam da cabeça á mesma velocidade que o comboio passava.
Afinal era apenas e só mais uma noite demasiado longa que antecedia mais um dia demasiado curto.
Um erro atrás de outro, um acto de contrição, a constatação da falha que se começava a abrir, o gritar das sirenes e o som final que foi um murro violento no estômago.
Um simples clique, ou terá sido antes um enorme CLUMQUE…algo foi.
A posição fetal assumida após o murro, a procura de uma protecção que não existia, o fumo da droga de vida a passar em frente aos olhos, e o cheiro dessa mesma vida a ficar entranhado nas narinas.
Um estar de pé deitado, o perceber de que algo estava mesmo mal, o juízo infernal que se aproximava, que se aproximou e que se afirmou … apenas e só mais um erro.
O ganhar de um status societário… mas um status desalinhado.
Era chegada a altura do processo da vida em que se é arguido. Culpado ou inocente?
Um estado de alma diferente, uma saída airosa e um acordar.
De repente o dia ficou como a noite… comprido demais.
Um sorriso infantil ao subir das escadas e um brilho nos olhos quando se começou a ver luz.
Um toque a reunir, uma bússola que é oferecida.
Um caminho percorrido no sentido inverso. Passo a passo, degrau a degrau a subida desde o calor do inferno até ao sentir uma suave brisa da Primavera.
Uma inversão de imagens, um andar para trás que era um andar em frente.
As pessoas erradas que viram as pessoas certas.
As horas menos próprias que se tornam nas mais próprias e felizes.
Os lugares errados que se transformam nos lugares mais certos e felizes do mundo.
Tudo feito com um sorriso e sem nunca largar a bússola…ela indicava o caminho certo…mesmo que pudesse parecer o errado.
A areia deixou de passar por entre os dedos…simplesmente desapareceu.
E os comboios… nunca mais ninguém os viu.
A vida retorna ao ritmo certo, com a cadência certa de quem sobe degrau a degrau. De quem agarrou a corda e começou a trepar para fugir ao buraco que subitamente se tinha aberto debaixo dos pés.
O retomar do brilho por entre os lábios. O retornar do verdadeiro brilhos nos olhos…e não o das lágrimas.
Um rumo certo, um movimento enleante.
Um calor que não era infernal mas era prazer conjugado com um frio que não era gélido mas fresquinho.
Todos os alicerces estavam de novo em pé e bem sólidos …e sempre sem largar a bússola.
No retomar do caminho, um buraco que faz com que a bússola até ali nunca largada desapareça para sempre… tal como a areia que escorria por entre os dedos.
O tremer, o balançar da estrutura que um tremor de terra súbito e violento provoca.
A queda de um pilar que provoca o escurecer da caminhada.
Uma luz que se acende e que aponta o rumo … é só seguir na sua direcção.
Mais uns degraus que se sobem.
Os erros vão sendo corrigidos um a seguir ao outro.. até a correcção final.
Uma palestra fantástica é o complemento perfeito da luz.
O poder da palavra, o poder da constatação ganha ao poder maléfico do equivoco e da mentira.
A bússola está perdida para sempre, mas o rumo foi reencontrado.
Tudo começou com uma caminhada rumo ao abismo, mas tudo acaba com uma caminhada em direcção a felicidade... com rumo e com norte :-)
Só se tem que estar atentos e andar A Procura de… encontrar a bússola certa.
Fui…mas volto.

Monday, July 09, 2007

Simplesmente Música

Hello jovens e putrefactos clientes deste bordel profundamente deprimente.
Não há nada como começar a semana do que ler um post escrito por este vosso anfitrião, que é uma mistura de um qualquer grande escritor com um não menos grande Deus Grego…mas é uma mistura assim tipo explosiva... é porcaria para todo o lado.
Depois de ter aberto este espaço alternadeiro, de ter patrocinado o aparecimento de um pseudo consultório de psicologia, com resultados verdadeiramente miseráveis, e de ir fomentando o aparecimento de diversas rubricas para que este espaço seja visitado pelas 5 pessoas do costume, lembrei-me de criar mais uma coisa fantástica.
Bom, fantástica é um modo de dizer. Vai entre o fantasticamente angustiante e o fantasticamente nauseante…mas é sempre fantástico.
A partir de hoje, e de modo regular vou partilhar com vocês algumas das músicas que, por um qualquer motivo, vão marcando a minha existência e que fazem parte da minha Play List.
Espera lá!! Devem de estar vocês a dizer…já sei que não estão, mas eu gosto sempre de pensar que sim…mas isso já não era feito??
De facto era, mas era a titulo meramente oficioso. A partir de hoje será oficial e vai ser enquadrado dentro de mais uma rubrica que este espaço bordeleiro resolveu criar.
Estão preparados para mais esta revelação fascinante? Para mais um nome bombástico?
Então e sem mais delongas e milongas cá vai disto…e a frio.
“Questa Música Se Pio Bella”.
E o título em Italiano dá logo outra dimensão á coisa. Não há língua com maior musicalidade do que a língua Italiana…bem, há outras línguas que também tocam uma bela musica. Mas isso são outros quinhentos, que nos iriam ocupar muito tempo. Fica para outros post’s.
E depois de muito pensar, entre 30 a 40 segundos, lá defini como é que esta rubrica ia ser composta.
Como é que acham que “Questa Musica Se Pio Bella” vai ser composta?
Não sabem? Mas estão verdadeiramente ansiosos?
A vossa resposta pouco me importa. Afinal o director de conteúdos sou eu….Eheheheh.
Esta rubrica vai ser composta por musica… calma, calma, Não vale começar a ofender o criador.
Que era por música já eu tinha dito. E mesmo que não tivesse era previsível que assim fosse.
O que eu queria dizer é que para além do teledisco (tão 80’s esta expressão) ou vídeo clip, algumas músicas vão ter também as respectivas letras.
Por diversas ordens de razão, mas a maior delas todas é porque eu quero. Brincadeirinha….Eheheheh.
É antes de mais, porque a musica vale a pena ser ouvida e percebida em toda a sua plenitude e intensidade.
A banda que escolhi para iniciar esta rubrica é uma banda pela qual fiquei fascinado quando ouvi uma música do seu anterior álbum. O álbum era o “Absolution”, a musica o “Time is running out” e a banda são os Muse.
A música que escolhi pertence ao mais recente álbum desta banda britânica, “Black Hole & Revelations” e chama-se simplesmente…”Invincible”.Vejam e oiçam o teledisco e acompanhem com a leitura da letra…vale mesmo a pena :-)


INVICIBLE – MUSE
“Follow thought make your dreams come true,
Don’t give up the fight, you will be all right
Because there’s no one like you in the universe.
Don’t be afraid of what your mind conceives,
You should make a stand,
Stand up for what you believe,
And tonight we can truly said…together we’re invincible.
During the struggle they will pull us down,
But please, please let’s use this chance to turn things around,
And tonight we can truly say together we’re invincible.
Do it on your own,
It makes no difference to me,
What you live behind and what you chose to be,
And whatever they say your soul’s unbreakable.
During the struggle they will pull us down,
But please, please let’s use this chance to turn things around,
And tonight we can truly say…together we’re invincible.
During the struggle they will pull us down,
But please, please let’s use this chance to turn things around,
And tonight we can truly say together we’re invincible.”
Simplesmente fantástico. Lindíssimo mesmo.
E espero que tenham gostado da música que o meu alter-ego DJ Rá escolheu para inaugurar as emissões regulares de “Questa Musica Se Pio Bella”.
Depois de nos deleitarmos com esta canção, vamos lá A Procura de… nos sentimos Invincibles.
Fui…mas volto.

Wednesday, July 04, 2007

Distracção ou Estupidez?

Olá lindinhos e lindinhas que vagueiam por este cenário grotesco da blogosfera.
Marketing, publicidade e legislação são matérias que cada dia que passa mais tem que andar de mãos dadas.
A publicidade é um dos vectores que pode levar a um crescimento de determinada marca ou empresa.
Um marketing chamativo é meio caminho andado para que o consumidor identifique a marca e que seja um impulso á sua compra.
No entanto este marketing não é apenas feito de modo puramente institucional, através de campanhas nos média, acções ou promoções nos locais de venda, e mesmo através da organização de grandes eventos com o patrocínio De…. E desde que haja festa, a malta já anda toda contentinha.
No entanto o marketing tem também que chegar ao produto em si. Ele tem que ter uma embalagem que desperte a atenção do nicho de consumidores para o qual está destinado…assim tipo gaja boa quando passa. Eheheheheeh.
No entanto há a necessidade de conjugar a imagem com uma panóplia de legislação que a entrada de Portugal na EU veio impor.
Esta legislação está muitas vezes representada nos avisos, informações ou alertas que as embalagens possam conter. Nomeadamente quando possam por em causa a segurança das pessoas pelas mais diversas razões.
No entanto, na ânsia de colocarem todas as informações e mais algumas, há empresas que não reparam no que está impresso nas embalagens dos seus produtos.
Será porque com medo da legislação comunitária e das eventuais coimas que possam a vir a pagar preferem ter informação a mais do que a menos…independentemente do tamanho da bacorada que lá ponham.
Ou será somente uma piquena distracção ou uma grande estupidez?
Vamos ver alguns exemplos que vão do hilariante até ao rebolar de tanto rir.
Que soem as trombetas, a festa vai começar.
Na embalagem do sabonete Dove aparece a seguinte indicação: “Utilizar como sabonete normal”….boa! cabe agora a cada um de nós imaginar para que serve um sabonete anormal.
E eu que pensava que o ph neutro do sabonete Dove também servia de patins.
Não só nos produtos de higiene as coisas são caricatas. Também nos produtos alimentares elas existem.
Em algumas refeições congeladas da Iglo aparece como sugestão de apresentação uma coisa brilhante…”Descongelar”. Como???
É só sugestão! De repente o pessoal pode estar afim de lambê-la como se fosse um gelado. Ou então quem sabe, possa ser utilizado como pisa papéis…mas acho que as folhas eram capazes de vir a ficar um bocadinho para o húmidas. Eheheheeh.
Mas as preciosidades também aparecem na hotelaria. Para mim não há nada como um hotel que tem imensas coisas na casa de banho… no fim servem sempre de recuerdo. Coisa de pobre.
E num desses hotéis que oferecia uma touca de banho…”Válido para uma cabeça”. Sinceramente a tolher a imaginação dos hóspedes. Já viram alguém muito romântico ter a ideia de colocar a sua cabeça e a da sua amada na mesma touca, e assim já não o podem fazer. Velhacos.
Voltando a comidinha.
E quando o que está impresso, está em locais no mínimo inadequados? Asneira na certa.
Na sobremesa Tiramisú da marca Tesco aparece impresso no lado debaixo da caixa esta relíquia da informação: “ Não inverter a embalagem”…Uups!! Leu o aviso…é porque já inverteu. Mas o que faz isto no fundo da caixa. Aqui não há dúvida do que é… é estúpido.
Mas a saga continua no mundo das sobremesas. No pudim da marca Mini-Preço aparece a frase que está a queimar na publicidade actual. Estão preparados para esta genialidade? Cá vai disto… “ Atenção: O pudim estará quente depois de aquecido”. Comentários para quê. È o chamado pudim De La Palisse. Eheheheh.
Mas a diversidade é grande. Até onde nunca esperaríamos que elas aparecerem elas dizem…cucu.
Na embalagem da Tábua de passar Rowenta encontramos esta pérola… “Não engomar a roupa sobre o corpo “. Porque não?
Gostava de conhecer a infeliz criatura que deu origem a este aviso. E eu que já tinha tido a ideia brilhante de fazer 2 em 1. Passava a roupa e fazia uma sauninha. Esta malta dos avisos acaba com qualquer ideia pioneira.
E nos medicamentos!! Verdadeiras descobertas de inovação no marketing.
Dois pequenos exemplos. Num medicamento PEDIÁTRICO contra o catarro infantil, da Boots aparece esta jóia… “Não conduzir automóveis nem manejar maquinaria pesada depois de tomar esta medicamento”… Realmente todos os acidentes na estrada e na construção civil são por culpa das criaturas que tomam este medicamento.
Assim já percebo de onde é que vieram aquelas frases de engate do obral… da malta que toma este medicamento.
Por outro lado, nas pastilhas para dormir da Nytol, diz simplesmente… “ Advertência: pode provocar sonolência.”…Pode não, deve! Foi para isso que o comprei.
Se calhar o melhor para dormir é mesmo tomar um estimulante desta marca…ou não.
Mas os avisos inteligentes não deixam escapar nada. Vejam bem esta belezura de aviso.
Numa faca de cozinha, “Importante: Manter longe das crianças e animais de estimação”… será que há cães e gatos que tem identidades secretas? Serão eles Ninjas disfarçados? Eu acho que não. Nunca vi nenhum mexer em facas. Mas pelo sim pelo não, vou ter mais atenção a minha periquita.
Mas vamos agora ao grandioso pódio. Vamos do 3º até ao grande vencedor.
No lugar mais baixo do pódio temos esta coisa mais linda, que aparece inscrita numa fileira de luzes de Natal…”Usar apenas no interior ou exterior”. Qual será a 3ª opção??? Já sei. È o vice-versa. Ahahahahah. Esta é mesmo estupidez. Disso não tenho qualquer dúvida.
Vamos já rapidamente para o 2º lugar do pódio. Nos pacotes de amendoins da Matutano… “Aviso: Contém AMENDOINS”. Esta malta e a mania de estragar as surpresas. E eu que depositava tantas esperanças no conteúdo daquela embalagem. Pareciam estacas a entrar em mim. Bbbbbbbuuuuuuáááááááá´.
E o grande vencedor, a cereja no topo do bolo, o aviso mais magnânimo de todo o sempre é esta relíquia que passo a apresentar. Numa serra eléctrica da Husquarna… “Não tentar deter a serra com as mãos ou os genitais”….Sem comentários.
Só de imaginar dói e muito. Já se ouviu dizer a expressão “rijo como o caralho”…mas até deter um serra eléctrica ainda vai um grande passo.
E pronto, acabamos este belo rol dos melhores avisos e alertas que os nossos tempos nos podem proporcionar.
Agora é esperar para que mais preciosidades nos apareçam. Mas não vou ficar aqui sentado. Vou em conjunto com vocês A Procure de… encontrar novas distracções ou será mesmo estupidez.
Fui…mas volto.

Sunday, July 01, 2007

Contra a Corrente

Pois é rapaziada, para grande pena de muita gente, este vosso criado está de volta, e com a cabeça mais perturbada e criativa que nunca.
O rol de matérias desinteressantes e sem conteúdo nenhum é enorme. Por isso nem vale a pena tentarem impedir-me de avançar a um ritmo alucinante.
Quem normalmente não avança a um ritmo alucinante é quem por algum motivo decidiu navegar contra a corrente…assim tipo Salomão.
De facto esta coisa do Salomão nadar contra a corrente é uma matéria que me intriga…mas fica para outro post.
Na nascente de um rio vemos um conjunto de barcos que se prepara para uma regata.
Este é um rio diferente de todos os outros…é navegável desde a nascente.
Num conjunto harmonioso de cores as velas são içadas e a largada está iminente.
Com um tiro estridente que provoca o alvoraçar dos pássaros a partida é dada…mas esta é também ela, uma partida diferente.
Como o caudal do rio é menos intenso a velocidade é pouca nos primeiros quilómetros da regata.
Há um desfrutar de todos os cheiros e todas as cores na paisagem que nos envolve…a vida corre tranquila.
Todos os sons são perceptíveis, são assimilados. A única coisa que perturba esta delícia de silêncio é o som dos barcos a rasgar as águas. Mas até esse é um som calmo e pouco intenso.
A água do rio é de um limpidez fantástica. Podemos desfrutar de toda a fauna que por lá anda…ou melhor nada.
O único problema são mesmo os salmões. Temos que estar com atenção para não levarmos com nenhum na cara….ehehehe.
Já passaram cerca de 15 minutos desde que zarpamos do nosso porto de abrigo.
Começam a aparecer as primeiras borbulhas na água. È sinal que o caudal do rio vai aumentar.
De um momento para outros, uns arrufos de vento aparecem e atingem o coração da nossa vela. O barco balança, mas é coisa pouca.
Continuamos a descer o rio, e as cores nas margens do rio vão mudando com o decorrer da jornada.
Na margem direita do rio é todo um cenário verdejante, é toda uma acalmia harmoniosa.
Na margem esquerda vemos algumas zonas queimadas…até mesmo algumas casas. O cheiro a terra queimada ainda anda no ar e a acalmia e o verdejante da outra margem estão ausentes.
Está um dia lindo.
O sol está neste momento sobre as nossas cabeças. E está tão intenso, que as nossas moleirinhas estão quase a queimar.
O que nos vale é a brisa constante que sopra, e que se intensifica com o deslocar cada vez maior veloz do barco.
Já se nota uma subida acentuada do caudal do rio, até já se conseguem vislumbrar algumas ondas…mas são tão pecaninas que ainda não são o suficiente para nos provocar preocupações de maior.
Já percorremos neste momento 1/4 da nossa viagem. Está na hora de fazer uma pausa.
Um pequeno cais serve para que os barcos desta regata sui generis atraquem e os seus ocupantes desçam para terra e aproveitem para desfrutar da calma e do verde da margem direita do rio.
Está na hora de zarpar. Vamos levar nos nossos narizes, todos os cheiros da margem do rio. Nos ouvidos a musica harmoniosa que era provocada pelo deslizar das águas e pelo “cantar” dos animais da mata. E nas retinas as cores…boa vida, é o que é.
Pouco tempo depois de zarparmos, passamos por uma curva que nos leva a um entroncamento. Mas o que é isto?
Nada de especial. O rio tinha-se dividido e agora voltava-se a juntar. Mas como é que nós não reparamos?
Tal como a união de dois corpos, estes dois braços do rio uniram-se num só, e a sua velocidade como que duplicou.
Parecia que tinham aberto as comportas de uma barragem…até já havia ondas no rio.
O vento soprava agora mais forte e as velas iam largadas ao seu sabor…e o cenário era bem bonito.
Mas que curioso, o rio vai novamente abrir-se em dois. Mas CUIDADO com os remoinhos que se estão a formar no meio do rio.
Com manobras rápidas e certeiras todos os barcos se chegaram as margens e passaram uns pela direita e outros pela esquerda. Estávamos agora separados. Com um pedaço de terra em permeio, víamos as velas uns dos outros pelos espaços onde a vegetação não era tão cerrada.
Quando é que será que nos voltaríamos a juntar?
Mas parece que nem todos conseguiram passar os remoinhos. Um pequeno barco tinha rasgado a sua vela castanha, e o seu único tripulante não tinha conseguido evitar os inúmeros remoinhos e tinha ficado encalhado naquele pedaço de terra que tinha dividido o rio em dois.
Os outros barcos lá continuaram e quando o rio se voltou a juntar já não estavam sozinhos. Outros barcos mais pequenos tinham-se juntado á regata.
Não sei se lhes poderemos chamar juntar. Eles vieram criar alguns problemas aos outros…em suma atrapalhar, porque o espaço no rio ficou mais reduzido e as preocupações dos tripulantes e ocupantes dos barcos que compunham a regata redobraram. As atenções estavam agora não só no rumo e nas alterações que o rio sofria, mas especialmente naqueles barcos pequenos e irrequietos que tinham decidido juntar-se a festa…para além dos salmões e dos peixes voadores que saltavam como se não houvesse amanhã...eheheheh.
E quando o sol começava a desaparecer no horizonte, lá chegou a nossa regata ao estuário do rio, onde as velas de todas as cores estavam agora mais vistosas que nunca, e os barquinho que se tinham juntado a regata já tinham espaço para se soltarem e ziguezaguearem por entre os maiores.
O melhor de tudo são os golfinhos que agora acompanham lado a lado (assim tipo Mafalda Veiga e o pequenote do João Pedro Pais...ehehehehe ) a nossa regata.
Mas esperem, o que será que aconteceu com o barco da vela castanha que tinha encalhado??
Pois é, em cada tentativa de voltar ao rio, o nosso tripulante solitário via o barco entrar nos remoinhos e após dar voltas e voltas sem sair do mesmo sítio (apenas o estômago e o fígado é que tinham saído do sitio…estavam mais próximos da boca), ia novamente de encontro ao pedaço de terra que dividia o rio.
Entre escolhos e remoinhos, era assim que este marinheiro de água doce tinha passado as últimas horas.
Rodopio para aqui, volta para lá, mas o sítio era sempre o mesmo. E de repente, o som do barco a encalhara novamente…será que vai sair dali pelos seus meios?
Pode ser que o encontremos um dia a passear pela grande avenida e ele nos diga como acabou o seu carrossel.
Agora, está na hora de ir A Procura de…evitar os remoinhos e escolher o caminho certo.
Fui…mas volto.