O Bordel mais fantasticamente deprimente da Blogosfera

Saturday, February 23, 2008

Into the Wild

Após muito tempo de ausência das salas de cinema, decidi há uns tempos que era tempo de retomar esse hábito.
E se bem o pensei melhor o fiz.
Nestes últimos tempos aproveitei para renovar a minha veia de cinéfilo e lá fui eu ver algumas fitas em cartaz.
Do filminho mais ligeiro, assim ao jeito de comédia romântica até aquele que relata uma história tendo por base uma determinada época da nossa história, tudo era um bom motivo para passara algum tempo em frente ao grande ecrã.
Mas de entre a panóplia de filmes que por ai anda, havia um que eu tinha muita curiosidade em ir ver… Into the Wild.
Este filme de Sean Penn baseado numa história verdadeira é simplesmente fantástico.
Apesar de já saber como é que o filme iria acabar valeu muito a pena ter ido desfrutar de uma história tão fantástica e passar a conhecer a história de um jovem que na procura da sua identidade, dos seu valores, abandona tudo para se conseguir descobrir ou redescobrir…
O importante não é sermos fortes é sentirmo-nos fortes…
A felicidade só é plena quando é partilhada…
E mais preciosidades como estas são encontradas num filme intenso, num filme que mexe com as emoções.
Um filme cuja palavra que eu tinha na cabeça quando ele acabou era apenas… Lindo.
Os que já viram o filme tenho a certeza que concordam comigo, para aqueles que ainda não viram aqui fica um cheirinho do filme, misturado com uma das músicas do Eddie Vedder que compõem a banda sonora, que tal como o filme é brilhante. Não fosse o seu autor o grande Eddie Vedder…


Depois disto só posso mesmo dizer que vou A Procura de… ir Into the Wild.
Fui…mas volto.

Friday, February 15, 2008

Está a ser Hoje

Pois que diz que sim e de facto confirma-se tal coisa…
Está a decorrer á hora a que escrevo este post um grande concerto no Coliseu de Lisboa…
(uma nota não prevista)…acabo de receber neste momento um telefonema da minha Açoriana favorita, directamente de lá com o concerto em fundo e uma histeria fantástica… estou todo arrepiado. Ele há coincidências do camandro.
Pois que é verdade e eu acabei de confirmar que os 30 Seconds to Mars actuam em Lisboa… e eu aqui. Que falha grave.
Mais uma banda que descobri por mero acaso e que acabei por gostar de imediato… mais uns que vale a pena conhecer.
E depois de tão grande coincidência só posso mesmo fazer aquilo que tinha inicialmente previsto e colocar já os 2 vídeo clips em que tinha pensado.
O 1º é já aquele que me foi dado a ouvir pela terceirense mais tresloucada e mais preferida do planeta…From Yesterday.
Uma grande música e um vídeo clip espantoso…


Fantástica a música.
Um som poderoso e uma voz que chega mesmo muito lá acima… confirmado telefonicamente. LOL
Para além desta ainda vos apresento a música que me fez gostar logo destes cavalheiros… The Kill. O rock na sua essência…


Para quem como eu não foi pelas mais diversas razões, espero que tenham gostado, porque o que eu tinha mesmo gostado era de ter ido… e aquele telefonema :-)
Depois deste tiro em cheio, vou A Procura de… não voltar a falhar mais um grande concerto.
Fui… mas volto.

Exotérmico ou Endotérmico

Antes de começar este post convém esclarecer uma coisa… não fazia a mínima ideia do que é que estas duas singelas palavrinhas significavam antes de ter recebido um mail fantástico que falava das ditas coisas.
E é esse mesmo mail que hoje quero partilhar com todos aqueles que não tem nada mais interessante para fazer do que andar por aqui a ler estas coisas.
Segundo consta a situação que vos apresento ocorreu num exame de física na Universidade de Aveiro.
Esta resposta á pergunta do exame a ser verdadeira é simplesmente brilhante e o aluno mereceu de facto a nota que teve.
Como gosto de partilhar todas estas coisas com os meus mui ignóbei leitores, cá vai disto…
“O Dr. X (vamos manter o anonimato na medida do possível), do Dep. de
Física da Universidade de Aveiro é conhecido por fazer perguntas do
tipo:
"Porque é que os aviões voam?". A sua única questão na prova final de
Maio de 1997 para a turma da cadeira de "Transmissão de Momento, Massa
e Calor II" foi:

"O Inferno é Exotérmico ou Endotérmico?"
Justifique a sua resposta." (ou seja, pretendia saber se o Inferno é
um sistema que liberta calor ou se recebe calor).

Vários alunos justificaram as suas opiniões na Lei de Boyle ou em
alguma variante da mesma, mas houve um aluno, Y, que respondeu o
seguinte:
«Primeiramente, postulamos que, se as almas existem, então devem ter
alguma massa.
Se tiverem, então uma mol de almas também tem massa.
Então, em que percentagem é que as almas estão a entrar e a sair do inferno?
Eu acho que podemos assumir seguramente que uma vez que uma alma entra
no Inferno nunca mais sai. Por isso, não há almas a sair.
Para as almas que entram no inferno, vamos dar uma olhadela às
diferentes religiões que existem no mundo hoje em dia.
Algumas dessas religiões pregam que, se não pertenceres a ela, então
vais para o inferno.
Como há mais de uma religião desse tipo e as pessoas não possuem duas
religiões, podemos projectar que todas as pessoas e almas vão para o
inferno.
Com as taxas de natalidade e mortalidade da maneira que estão, podemos
esperar um crescimento exponencial das almas no inferno.
Agora vamos olhar para a taxa de mudança de volume no inferno.
A Lei de Boyle diz que para a temperatura e a pressão no inferno serem
constantes, a relação entre a massa das almas e o volume do Inferno
também deve ser constante.
Existem então duas opções:
1) Se o Inferno se expandir numa taxa menor do que a taxa com que as
almas entram, então a temperatura e a pressão no inferno vão aumentar
até ele explodir.
2) Se o inferno se estiver a expandir numa taxa maior do que a de
entrada de almas, então a temperatura e a pressão irão baixar até que
o Inferno se congele.
Então, qual das duas opções é a correcta?
Se nós aceitarmos o que me disse a Teresa, minha colega do primeiro ano:
"Haverá uma noite fria no inferno antes de eu ir para a cama contigo"
e levando em conta que ainda NÃO obtive sucesso na tentativa de fazer
amor com ela, então a opção 2 não é verdadeira. ou seja, o Inferno é Exotérmico."
O aluno Y tirou o único "20" na turma. E na minha opinião, merecia ir
para a cama com a Teresa...”

Depois de mais este momento de partilha e onde os sorrisos se esboçaram no rosto vou continuar A Procura… de coisas curiosamente catitas.
Fui…mas volto.

Thursday, February 14, 2008

Dicotomia Machame e Grelame ou A Simbiose Perfeita? Epilogo

Olá meus amores!
Espantados com um tratamento tão carinhoso? Pois que não há que espantar… afinal hoje é o dia do amor.
Pois é, hoje é o dia dos namorados ou dia de S.Valentim. É um dia tão bonito, onde há trocas de amor eterno e uma vertente comercial cada vez mais trabalhada e bem puxadota. Mas e aqueles que não namoram também tem direito ao dia?
Claro que sim… afinal é dia 14 de Fevereiro para todo o mundo. LOL.
E como pertenço ao segundo grupo decidi que era hoje que tudo ia acontecer.
Não é nada disso que estão a pensar. Não faz parte dos meus planos ir qual azeiteiro para a rua á procura da 1ª entronhada que me apareça para lhe fazer juras de amor eterno e ter a oportunidade de comprar uma frôr ao 1º paquistanês que me apareça a frente. Esta imagem de tal modo dantesca provocou em mim um sentimento tal que acho que me vou projectar contra uma parede para ver se me passam os suores frios… Aaaahhhhhhhh PUM……. Já estou melhor.
Depois da visualização destas imagens acho que vou entrar em profunda depressão e colocar na vitrola um disco do Berry White… ou não.
Mas afinal o que é que vai acontecer perguntam os 4 leitores desta vergonha?
Decidi que hoje era o melhor dos dias para edificar e concretizar o prólogo do tema que dá nome a este post.
E afinal em que ficamos nós? Será uma dicotomia ou uma simbiose perfeita?
Vou colocar a minha melhor pose de Júlio Machado Vaz….. Já está…. e fazer a análise por todos esperada.
Como sabem, e se não ficam a saber, sou um dos maiores especialistas nesta matéria… pelo menos neste momento, e no meu quarto. LOL.
Pois cá para mim as relações gajo e gaja são compostas por um bocadinho de dicotomia e por um bocadinho de simbiose.
Ao contrário do chorrilho de disparates que eu disse nos dois post’s anteriores sobre esta matéria, e que espero continuar a dizer, todo este jogo de ralações emocionais é composto de contrastes e complementos, de encontros e desencontros que tornam um jogo de sedução e de emoção uma mistela bem catita e bem gostosa.
É óbvio e notório que há diferenças entre os cromossomas. Cada um tem as suas forças e as suas fraquezas.
A dicotomia existe nessa situação. Nas diferenças óbvias e notórias de comportamentos, de atitudes, de receios, de certezas, de dúvidas que homens e mulheres tem.
Tendencialmente o homem tem mais receio do compromisso que a mulher. Pelas “responsabilidades” que isso acarreta, pelos medos de que lhe coloquem umas algemas e uma venda… sim, o bicho homem é mais propenso á diversidade de relacionamentos que uma mulher… apesar de a atitude se estar a esbater e a aproximar largamente.
No entanto tem ao mesmo tempo uma maior necessidade de protecção e uma maior dependência funcional que a mulher.
Isto é fácil de analisar. Coloquem nos pratos de uma balança os homens que as mulheres conseguem moldar e vice versa… o mulherio dá de goleada.
Se juntarmos a estas tantas outras diferenças percebemos o porquê da existência efectiva dessa dicotomia.
Mas é esta dicotomia que contribui e muito para a simbiose que existe.
Quanto a mim a dicotomia é o caminho efectivo para aquilo que acontece na realidade… a simbiose perfeita entre machame e grelame.
Esta simbiose deve ser base num complemento efectivo que homem e mulher proporcionam um ao outro.
Nas cedências que ambas as partes fazem em nome de um valor maior… sem nunca no entanto perderem a sua identidade.
Os afectos, os carinhos, as cumplicidades, os simples olhares, os mais pequenos gestos que desencadeiam uma erupção de emoções alucinante… o prazer de uma noite de Amor e muito Sexo com aquele que amamos… nem que seja naquele momento.
Tudo isto é arrebatador e faz com que as diferenças da dicotomia originem a simbiose perfeita entre machame e grelame.
Homem e mulher nasceram para se aturarem um ao outro, para se envolverem, para se amarem e para desfrutarem dos inúmeros prazeres carnais que este pandam proporciona.
Entre prazeres espirituais, emocionais e carnais (muitos) vamos todos, e não apenas no dia de hoje, A Procura de… uma simbiose perfeita.
Fui…mas volto.

Wednesday, February 13, 2008

Ensaio sobre a Liderança

Hoje decidi mudar radicalmente o teor dos textos que conspurca de modo obsceno a blogosfera.
Deixemos de lado as emoções e vamos mas é ao trabalho.
Chiça penico (como diria o nosso amigo Shrek) devem de estar muitos de vós a pensar.
Pois se calhar não deixa de ser um bocadinho verdade… mas é um tema do qual gosto bastante e ao qual dou bastante atenção.
Não estou a falar do trabalho stricto senso, mas sim de algo que nos nossos dias tem vindo a adquirir uma importância cada vez maior… A Liderança.
Já aqui aflorei este tema vai para uns tempos onde deixei uma questão, chefe ou líder?
Deixei na altura a minha opinião sobre a matéria, mas gosto de estar sempre atento a esta temática.
Após ter presenciado e de ter tido conhecimento de mais umas quantas manifestações de muita chefia e pouca liderança por parte de alguns chefinhos do tipo quero, posso e mando… ou então fico amuado achei que seria curioso partilhar com todos aqueles que passam por aqui um texto que nos fala exactamente sobre o tema deste post.
O seu autor Mário Santos é Economista, Consultor de Liderança e Formador e uma pessoa com vasta experiência profissional e que merece de facto credibilidade sobre a matéria.
Então cá vai disto…
“Muitos líderes assumem erradamente que o estilo de liderança é uma função da personalidade e não uma escolha estratégica. Em vez de optarem por utilizar um estilo de liderança que se ajuste ao seu temperamento, estes líderes deveriam utilizar o estilo que melhor resposta dá às exigências colocadas por uma determinada situação. A investigação tem mostrado que os líderes de maior sucesso são aqueles que têm pontos fortes nas seguintes competências de inteligência emocional: auto percepção, auto-regulação, motivação, empatia e aptidão social. Existem seis estilos básicos de liderança e cada um utiliza as componentes chave da inteligência emocional em diferentes combinações. Os melhores líderes são aqueles que aplicam mais que um estilo de liderança. A sua competência na utilização de vários estilos dá-lhes a flexibilidade para mudar entre estilos à medida das circunstâncias.
Frequentemente os líderes falham na sua estimativa do quão profundamente o clima organizacional pode influenciar os resultados financeiros. Na verdade, estudos apontam para que o clima organizacional, por si só, seja responsável por quase um terço da performance financeira. O clima organizacional, por sua vez, é influenciado pelo estilo de liderança, através da maneira como os líderes reúnem e usam a informação, tomam decisões, gerem iniciativas de mudança e lidam com situações de crise. Cada um dos seis estilos básicos de liderança adequa-se melhor a determinado tipo de situações e afectam o clima organizacional de diferentes maneiras.
The authoritative style (estilo visionário)
Estilo adequado quando ocorrem mudanças que exigem uma nova visão ou quando é necessária uma orientação clara. Um líder visionário normalmente opta por uma abordagem do tipo "Venham comigo". O líder dá a conhecer o objectivo global mas permite às pessoas a liberdade para estas escolherem a sua própria maneira de alcançarem esse objectivo. Quando bem utilizado, o efeito deste estilo de liderança sobre o clima de trabalho pode ser muito positivo. Este estilo funciona particularmente bem quando uma empresa ou organização se encontra sem um rumo bem definido, mas é menos eficaz quando, na sua equipa, o líder tem colaboradores com mais experiência que ele próprio. Este estilo de liderança gera ressonância quando é bem utilizado. A ressonância é gerada pela orientação das pessoas para as visões e sonhos partilhados.

The coaching style (estilo conselheiro)
Estilo adequado para auxiliar os colaboradores a ser mais eficientes, melhorando as suas aptidões e competências de longo prazo. Este estilo foca-se mais no desenvolvimento pessoal dos colaboradores do que nas tarefas de trabalho imediatas. Numa frase, este estilo corresponde a "Tentem isto". Tem um efeito muito positivo sobre o clima de trabalho e funciona bem quando os colaboradores já têm a noção das suas vulnerabilidades e sabem quais os aspectos que querem melhorar, mas não é um estilo adequado quando existem colaboradores que resistem a fazer um esforço para melhorar reforçando os seus pontos fortes e atenuando os seus pontos fracos. Este estilo de liderança gera ressonância quando é bem utilizado. A ressonância é gerada pelo relacionamento dos desejos das pessoas com os objectivos da organização.

The affiliative style (estilo relacional)
Estilo adequado para resolver conflitos na organização, para motivar os colaboradores em períodos difíceis e para melhorar os relacionamentos. A principal característica do líder relacional é a sua atitude de as "Pessoas vêm primeiro". Este estilo tem um efeito positivo sobre o clima de trabalho e é particularmente útil para a criação de harmonia na equipa ou para levantar o moral. Mas ao apoiar-se muito no louvor pode acabar por permitir que a fraca performance se prolongue no tempo sem que sofra as necessárias correcções. Quando utilizam este estilo de liderança, os líderes raramente aconselham, o que deixa frequentemente os colaboradores numa situação de incerteza quando
colocados perante várias opções. Este estilo de liderança gera ressonância quando é bem utilizado. A ressonância é gerada pela criação de harmonia, melhorando o relacionamento entre as pessoas.
The democratic style (estilo democrático)
Estilo adequado para se conseguir adesão ou consenso e obter o contributo dos colaboradores. Apesar de positivo, o impacto deste estilo de liderança sobre o clima organizacional não é tão elevado quanto se poderia pensar. A pergunta que caracteriza este estilo de liderança é "O que acham?". Ao dar voz aos colaboradores na tomada de decisões, os líderes democráticos criam flexibilidade organizacional e responsabilidade, ajudando à criatividade. Mas muitas vezes o preço a pagar é o de reuniões infindáveis e de colaboradores baralhados que se sentem sem liderança, por esta ser difusa. Este estilo de liderança gera ressonância quando é bem utilizado. A ressonância é gerada pela valorização do contributo de cada um, obtendo o empenho através da participação.

The coercive style (estilo coercivo)
Estilo adequado para levar uma equipa competente e motivada a produzir resultados de elevada qualidade. É uma abordagem do tipo "Façam o que eu vos digo" e pode revelar-se muito eficaz em situações de mudança, desastre natural ou para lidar com colaboradores sistematicamente problemáticos. Mas na maioria das situações, uma liderança coerciva inibe a flexibilidade da organização e diminui a motivação dos colaboradores. Quando mal utilizado, o efeito deste estilo de liderança sobre o clima de trabalho pode assim ser muito negativo. Este estilo de liderança gera dissonância quando não é bem utilizado. Poderá gerar ressonância se forem atingidos objectivos difíceis e estimulantes.

The pacesetting style (estilo dirigista)
Estilo adequado em situações de crise ou emergência, para desencadear uma reviravolta na situação ou quando existam colaboradores problemáticos. Um líder que estabeleça padrões de elevada performance e que os exemplifique tem um impacto positivo sobre o clima de trabalho, em particular sobre colaboradores que estejam auto motivados e que sejam altamente competentes. É um estilo de liderança que corresponde à afirmação "Façam como eu faço, agora". Mas poderá ter um impacto negativo sobre colaboradores que se possam sentir pressionados pela procura da excelência por parte dum líder com estas características. Este estilo de liderança gera dissonância quando não é bem utilizado. Poderá gerar ressonância se forem acalmados os receios dos colaboradores através de instruções claras.
Quanto mais estilos forem dominados por um líder, melhor. Em particular, ser capaz de mudar entre os estilos visionário, relacional, democrático e conselheiro, se as circunstâncias assim o exigirem, é sinónimo de estarem criadas as condições para a criação dum melhor clima organizacional e para a optimização da performance dos colaboradores e da organização.”

E não é que mais uma vez estou plenamente de acordo em relação a estilo de liderança que é o indicado nos nossos dias.
Se efectivamente se conseguir fazer um cocktail dos 4 estilos acima mencionados garantidamente que qualquer líder consegue atingir os seguintes objectivos:
1. Juntar esforços em torno de um objectivo comum;
2. Criar relações de confiança;
3. Comunicar com envolvimento intelectual e efectivo;
4. Contribuir para a criação de equipas de elevado desempenho;
5. Aumentar o nível de persuasão e influência;
6. Desenvolver o estilo de comunicação pessoal;
7. Descodificar adequadamente diferentes estilos de comunicação;
8. Transformar diversidade em valor;
9. Promover uma comunicação interna mais eficaz;
10. Manter equipas coesas em contextos multivariáveis.
E pronto aqui fica mais um modesto contributo deste rapazola para com os chefinhos desta vida.
Quanto a mim vou continuar a trilhar o rumo que tenho trilhado em relação ao estilo que escolhi para guiar as pessoas de que sou responsável.
Vou A Procura de… nunca me transformar em mais um chefinho.
Fui…mas volto.

Sunday, February 10, 2008

Um Final e Um Muito Obrigado…

Apenas tenho uma coisa para dizer… muito obrigado.
Mas obrigado porquê, perguntas tu.
Por tudo e por nada. Por saber que ele ainda tem vida. Por me teres feito redescobrir coisas de que já não me lembrava… coisas boas e coisas más.
Hoje fizemos um remake… uma sequela.
Hoje falamos apenas… não sentimos.
Hoje evitamo-nos um ao outro… mas trocamos um beijo terno e intenso. E até mesmo apaixonado.
O cheiro da tua pele está agarrado em mim e eu não o consigo arrancar.
A tua cabeça anda num viajar permanente. O teu cérebro é um autêntico low cost… e como as viagens são baratas tu viajas.
Viajas a um passado distante e tão próximo de ti. Viajas a uma terra que está longe mas que não consegues esquecer.
Eu gostava de te poder dar abrigo de te dar protecção, mas tu preferes ficar contigo própria… na procura incessante de lucidez, serenidade e paz.
Eu sei que não é nada pessoal. Eu sei que não é comigo… mas é.
Eu sei que tu tens um caminho, um processo de clarificação de ideias e sentimentos.
Enquanto isso eu sei que vou sentir a tua falta como uma criança sente a falta do seu cobertor.
Mas não posso esperar. Tenho que seguir em frente com a minha vida.
Já chega deste constante estado de repetição… chegou a hora de crescer e de dar um passo firme e convicto rumo á felicidade.
Não vou chorar a situação … vou recordar e sorrir por cada momento.
E depois voltar a sorrir e sorrir… e rir com a vontade e a sonoridade de umas boas gargalhadas.
O caminho que tu tens que trilhar vai ter de ser um caminho solitário… mas não em solidão.
Em pequenos passos em frente e sem espelho retrovisor o teu caminhar vai ter de ser firme até estares totalmente amadurecida. Nessa altura podes gritar bem alto… SOU FELIZ.
Eu tentei ser o farol que te faria abandonar essa imensa escuridão de pedra onde tu estás… mas até os contos de fada nem sempre tem finais felizes.
Como num jogo de cartas eu joguei as minhas…mas tu fizeste batota.
Sabes que vou estar sempre de olho em ti. Sabes que posso até vir a ser o teu melhor amigo… mesmo sabendo que queria ser muito mais.
Quando te segurei as tuas mãos, senti que aquilo não era o que queríamos… porque tu também seguravas as minhas.
Senti que queríamos ser companheiros, amantes e compartilhar os nossos mundos secretos… mas a corda já estava demasiado esticada.
Por isso é hora de eu ir para casa. De virar costas a uma paixão.
Já é tarde e tudo por aqui tem vindo a ficar demasiado sombrio, demasiado negro… frio.
E tu precisas mesmo de ficar sozinha. De te concentrares em ti e no rumo que queres dar aos teus passos.
Precisas de ficar lúcida, serena e em paz para encontrares o caminho certo rumo á FELICIDADE.
Apesar da velocidade dos passos estar a sangrar ao ritmo de um coração que pinga, vamos cheios de garra e vontade A Procura de… voltar a abrir o baú que está fechado.
Fui…mas volto.

Saturday, February 09, 2008

Something is floating in my brain

Algo vagueia sem rumo e sem norte…
Um espírito inquieto numa rotina de monotonia que fere…
Uma distância que aumenta entre a fuga e a perseguição. Sem entender e mesmo perceber algo aconteceu e está a acontecer.
Todos sabemos que as coisas acontecem quando menos esperamos e muitas vezes com quem nem imaginamos.
A ternura e a ingenuidade de uma aproximação que resulta e um gritar a plenos pulmões … Por cá de novo?
Welcome back…
Mas porque foste aparecer logo agora?
Porque decidiste sair do abrigo em que estavas?
Estavas mal… mas seguro.
Anos a fio em que não apareceste, ninguém te viu nem mesmo de soslaio.
E eis que com todo o glamour que te caracteriza chegaste… e sem avisar.
Com tudo exposto e uma alma renovada. Será que vergaste ás evidências?
Pois que dizes que não sabes, mas se calhar também não o conseguirias saber.
Escolheste a tua hora. Escolheste o modo e o porquê. Mas porque raio foste tu tomar esse caminho??
Filho da Puta!!! Isso lá é coisa que se faça?
Um aproximar ingénuo e amedrontado e uma massagem dos sentidos que desperta e enaltece uma tempestade de emoções.
Um olhar que tem tanto de terno e meigo como de distante e frio.
Mas será que se merece isto tudo?
Não sei em que pensas, apenas sei que estás inquieto…
Não sei a que velocidade aumenta, apenas sei que a distância aumenta… apesar de a velocidade na perseguição ser alucinante.
Um livro que se abre e uma nova página que se vira.
Um voar nocturno mascarado de diurno e que assume o papel de autoridade que tudo vê e tudo sabe.
O poder da ubiquidade inexistente e cada vez menos latente.
Estás muito presente e ao mesmo tempo muito ausente… demasiado ausente.
NÃO.
Já foi tempo onde fizeste este jogo da cabra cega que tudo vê … não venhas agora buscar o que restou de mim.
NÃO. Não quero passar nem mais um dia rodeado de sombras de erros que cometi… apenas e só porque não vi ou não queria ver.
Culpado? Não. A culpa foi sempre tua vil e adorada criatura.
Um flow que não se sente em mais um dia que se perde… mas porquê?
Um dia, uma semana ou um mês e um espírito inquieto que anseia.
Estou rodeado por todos os lados mas quero sair e não consigo.
Preso numa capa invisível que me corrói a alma e me parte o coração não sei que rumo tomar… porque apenas não sei para onde quero ir.
Este é o resultado do teu regresso…
Um regresso demasiado apressado num passo demasiado lento…
Um regresso demasiado fulminante num querer ficar demasiado hesitante…
Um regresso demasiado arrebatador mas com uma chama demasiado ténue…
Um regressar com um tempo que parece ter sido errado e uma direcção que não parece ser a mais certa.
No entanto és muito bem-vindo. Estiveste demasiado tempo ausente.
A tristeza que a tua ausência representa é tão forte como a dor que a tua presença consagra.
Gestos pequenos… muito mesmo.
Passados e presentes em infortúnio… enfim, vidas sofridas.
Presentes e futuros que se querem sorridentes, luminosos, sorridentes… felizes.
Mas o teu regresso está a ser muito complicado.
As tuas atitudes, os teu comportamentos, os teus sentidos e sentimentos que fragilizam… és mesmo Filho da Puta.
But life it’s to short…
E como ela é curta, deve ser desfrutada de modo intenso complete, e é por isso mesmo que vamos A Procura de… te receber meu grande FDP.
Fui… mas volto.

Saturday, February 02, 2008

The Evolution – O Refugio

No meio da escuridão, dois olhos perscrutam tudo á sua volta.
Mergulhado num líquido viscoso, o corpo estremece pelo grande momento.
Faltará muito?
A azafama lá fora indicia que algo está para acontecer… só falta saber quando.
Agarrado umbilicalmente aquele local parece ter chegado finalmente a hora de o abandonar.
O olhar denota receio. Mas porquê?
Ele estava ali tão bem. O seu refúgio era tão acolhedor, tão quentinho, tão espaçoso.
Podia dar voltas e cambalhotas sem que ninguém lhe dissesse nada.
Se ele estava feliz ali porque é que o queriam obrigar a sair de lá?
Ok, tinha chegado a hora.
O seu refúgio ia ser demolido e uma nova vida ia começar.
Eis que no meio da escuridão surge uma luz, que de tão intensa logo fere os olhos habituados aquele ambiente que tinha tanto de sombrio como acolhedor.
PORRA… eles vem ai.
E qual tenaz eis que surge uma mão que o agarra e que o puxa rumo á luz.
Ele luta fervorosamente por permanecer no seu lugar encantado… no seu refúgio.
Mas sem sorte.
Debaixo de um ruído enorme, um choro e berros que se ouvem numa roda completa de alegria.
Sorrisos cúmplices que se trocam e olhares que se cruzam e se piscam.
Tanta luz, tanta azafama… eu não estava habituado a isto.
Um querer voltar para o seu refúgio, mas uma impossibilidade que se depara.
Qual prédio devoluto, a porta está trancada e é já impossível entrar.
Ao ritmo de uma resignação constante um ritmo cardíaco que se acalma.
Que liquido límpido é esse? Onde está o meu liquido viscoso?
QUE NOJO!!!!
Hummm…afinal não é assim tão nojento. Estou fresquinho e cheiroso.
Afinal esta malta que me rodeia tem pinta de gente doida mas até parecem ser simpáticos… vou sorrir para eles.
Afinal são mesmo doidos. Bastou um sorriso para se libertarem numa histeria colectiva… enfim.
Olha esta senhora aqui ao meu lado é bem gira. Vou sorrir para ela e dar uma piscadela com o olho.
Já está. Sou mesmo irresistível. Bastou isso e já está abraçada a mim.
Mas mesmo assim sinto saudades do meu refúgio e de toda a sua calmaria.
Assim se encerra o 1º acto desta história… ao ritmo de uma alegria saudosista.
Vamos enfim, continuar A Procura de… fazer The Evolution.
Fui…mas volto.

Friday, February 01, 2008

Everything

Sem qualquer palavra... apenas as da letra da canção.


A Procura de... everything.
Fui...mas volto.

Pensei em ti

Hoje pensei em ti….
Hoje recordei o teu sorriso, a tua alegria… a tua imensidão.
Hoje senti aquele arrepio na espinha…e soube que estavas ali.
Hoje pedi-te um conselho…
Não sei porque…mas pensei em ti.
Hoje lembrei-me das nossas conversas e daquela cumplicidade…
Hoje senti mais do que ontem a tua ausência…
Hoje senti que estiveste presente… e que não me vais deixar sem resposta.
Hoje mais que ontem pensei em ti…
Não sei se foi o desenrolar de um novelo de cores análogas…
Hoje recordei como eras em tanta coisa… e como elas se tornaram tão próximas…
Hoje pensei em ti… porque sei que andas sempre por aqui.
Hoje senti e muito a tua falta… e a tua palavra amiga.
Hoje mais do que ontem…pensei em ti.
A Procura de… nunca te esquecer.
Fui…mas volto.