O Bordel mais fantasticamente deprimente da Blogosfera

Wednesday, August 29, 2007

Zum zum zum… bbbzzzzzzz

Devem de estar todos a pensar, desta é que se passou mesmo. Mas que raio de titulo para se dar a um post!!!!
Ora eu cá acho bem catita. Parvo, mas catita.
Que melhor titulo para dar início ao 3º acto da grandiosa, magnânima, deliciosamente saudosista rubrica, “Musicas para tentar adormecer e dormir profundamente, sem no entanto maçar as pessoas com um ressonara assustador”.
Será que depois de eu ter falado desta rubrica já perceberam o que vos aguarda hoje??
Ainda não??
Ok, para frequentarem este espaço não podem ser certamente malta com um QI muito grande. São malta medianamente esperta, vá lá.
Mas apesar dessas limitações intelectuais não consigo entender como é que os marmanjos e as marmanjas que estão na casa dos 30 ainda não perceberam o belo Zum zum zum…bbbzzzzzzzzz que os aguarda.
Pelo amor da santa. Há limites para tudo.
E antes que eu passe para a ofensa velada aqui vai o chamado início de mais uma grande série de animação dos anos 80….


Agora já perceberam e estão novamente absolutamente deliciados.
Quem é que não se lembra desta piquena abelhinha que avoava de flor em flor, e que era a personagem principal da sua colmeia… até mais do que a rainha.
Quem é que não se lembra da piquenota listada que anos mais tarde virou actriz de filmes porno na boca de muita gente. Confusos??
Vejam lá se esta frase não vos é familiar. E o Calimérofoi ao cu á Abelha Maia.
Pobre bicha. Em vez de encontrar um zangão que lhe espetasse o ferrão teve que levar com um pinto preto com uma casca de ovo na mona… Vidas.
Isto sim era verdadeiros desenhos animados, ou bonecos, como a malta chamava na altura.
E pronto, foi mais um momento de rara beleza, proporcionado pela abelha mais famosa de todos os tempos… A Abelha Maia.
Vamos todos ficar a espera do que possa vir no 3º acto desta magnifica rubrica, para irmos novamente A Procura de… lembrar bons momentos passados por muitos pequenotes.
Fui…mas volto.

Saturday, August 25, 2007

Menos um Pensador

Hello rapaziada,
A cultura e o pensar deste pais estão de luto. Faleceu hoje Eduardo Prado Coelho, Professor Universitário, Escritor e grande pensador deste nosso Pais.
Nunca li nenhuma das suas obras, mas gostava particularmente de ler as suas colunas de opinião.
Denotava que estávamos na presença de alguém com uma grande sabência, mas que acima de tudo tinha uma visão muito incisiva e objectiva não só sobre a política deste nosso pais e o modo como ela era praticada, mas acima de tudo uma visão e um pensar sobre Portugal.
Sobre aquilo que este pais tem de bom, sobre a nossa pequenez e tacanhez em muitas coisas.
Sobre o orgulho de ser português e o que fazer para que possamos ainda ser melhores.
Gostei particularmente de um texto por ele escrito na sua coluna de opinião do público e que tinha guardado para brevemente o partilhar com os clientes deste bordel.
A sua morte antecipou essa partilha. Assim e em homenagem a esse Grande Pensador do nosso pais hoje desaparecido…

Construir um País
Precisa-se de matéria-prima para construir um País
Eduardo Prado Coelho - in «Público»

A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres. Agora dizemos que Sócrates não serve. E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada. Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.

O problema está em nós. Nós como povo. Nós como matéria-prima de um país. Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro. Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais. Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.

Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos. Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se defrauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.

Pertenço a um país onde a falta de pontualidade é um hábito.

Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.

Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e depois reclamam do governo por não limpar os esgotos.

Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.

Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é "muito chato ter que ler") e não há consciência nem memória política, histórica nem económica.

Onde nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar a alguns.

Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser "compradas", sem se fazer qualquer exame. Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar. Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão. Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.

Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.

Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas. Não. Não. Não. Já basta.

Como "matéria-prima" de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que nosso país precisa. Esses defeitos, essa "CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA" congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até converter-se em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente ruim, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não em outra parte...

Fico triste. Porque, ainda que Sócrates fosse embora hoje mesmo, o próximo que o suceder terá que continuar trabalhando com a mesma matéria-prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada... Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá. Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, e nem serve Sócrates, nem servirá o que vier. Qual é a alternativa?

Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror? Aqui falta outra coisa. E enquanto essa "outra coisa" não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados....igualmente abusados!

É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda...

Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um Messias.
Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer. Está muito claro... Somos nós que temos que mudar. Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a nos acontecer: desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e francamente tolerantes com o fracasso. É a indústria da desculpa e da estupidez.

Agora, depois desta mensagem, francamente decidi procurar o responsável, não para castigá-lo, senão para exigir-lhe (sim, exigir-lhe) que melhore seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido. Sim, decide procurar o responsável e ESTOU SEGURO QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO. AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO EM OUTRO LADO.

E você, o que pensa?.... MEDITE!”
A vida é mesmo assim. Era bom que todos olhássemos para dentro deste rectângulo e fizéssemos uma análise de qual pode ser o nosso contributo para ajudar a melhorar este pais.
Desapareceu um vulto da nossa cultura e um pensador de Portugal.
Deixemos então de olhar para o umbigo e olhemos para o lado. Talvez assim andemos todos A Procura de… melhorar este belo pais.
Fui…mas volto.

Friday, August 24, 2007

Duplas

Helo again,
Ora aqui está uma temática que daria pano para mangas caso entrássemos pelos caminhos estreitos em que o cérebro de muitos de vós anda a partir do momento em que viram o título deste post.
Não vamos falar de fantasias sexuais com duplas…mas de preferência femininas, nem vamos falar dessa coisa denominada dupla penetração. Apesar de ser um espaço bordeleiro, é um espaço que ainda tem alguma dignidade e decência…muito pouco, mas tem :-)
Vou falar de duplas musicais.
Não vou falar das grandiosas e angustiantes duplas sertanejas que proliferam por ai.
Também não vou falar da grande revelação da música romântica em Portugal que são os fantásticos S&A. Quem???
Vou falar e colocar uns clips catitas de malta que na minha opinião formaram duplas fantásticas com resultados absolutamente deliciosos.
Parcerias pontuais que originaram, na minha modesta opinião, canções muito boas com conjugação de vozes do mais altíssimo nível.
Um desses casos é constituído pela “nossa” Nelly Furtado e pelo vizinho Juanes.
Esta parceria já deu origem a duas canções multo bonitas ou muy bonitas (depende se é a Nelly ou o Juanes a falar… não sei se notaram o trato informal com os artistas. Privilégios. Lol).
O 1º desses temas é “Fotografia”, e reza assim…


Coisa má linda.
Ora, se cada vez que te busco te bás…
Se cada vez que te chamo não estás…
Se solo estás en fotografias…
Que hacer para superar o abismo e curar um coração efermo??
Que tal ir a procura… Te Busque, é o 2º tema, e canta assim (aproveitem para fazer o karaoke…tem a letra quase toda) …


Debaixo das pedras, de manhã e até pela noite fresquinha, quase em loucura, durou a procura…
E tudo isto porque???
Porque entraste na minha vida como uma luz…
Porque saraste as feridas do meu coração…
E fizeste-me sentir vivo de novo…
Tá bonita a musiqueta.
E tal como o título da 2ª música, também eu vou A Procura de...“busque” mais duplas bem catitas.
Fui…mas volto.

Wednesday, August 22, 2007

Será Tinky Winky gay?

Quem???
Devem de estar muitos de vós a perguntar.
Tinky Winky é nada mais nada menos que um Teletubbie.
Confusos? Chocados? Admirados?
Ok, não perceberam a relação. Houve no entanto um conjunto de “visionários” que conseguiram achar uma relação directa entre os Teletubbies, e em particular o “abichanado” Tinky Winky e a homossexualidade.
O pior é que esse conjunto de visionários é nada mais nada menos que o Governo de um dos países da União Europeia, a Polónia.
Para situar melhor muitos de vocês no universo Teletubbie, Tinky Winky é um dos elementos daquele bando de bonecos muito estranhos.
É o boneco de cor roxa e que usa uma mala de mão vermelha.
Ora aqui está a relação entre o Tinky Winky e a homossexualidade… a cor roxa.
Como é que ainda ninguém se tinha apercebido. Somos mesmo distraídos.
De acordo com o governo polaco “poderão existir conotações homossexuais veladas na mala de mão de Tinky Winky”… pela cor roxa eu ainda percebia. Agora uma mala de mão!!!
Este mesmo “iluminado” ainda consegui dizer o seguinte:”Reparei que a personagem usa uma mala de mão para senhoras, mas não me apercebi que se tratava de um rapaz. Por isso vai ser sujeito a uma rigorosa avaliação psicológica”.
Ok, a mala de mão para senhoras na mão de um rapaz não era um bom principio… mas alguém me sabe dizer qual é o sexo daqueles bonecos muita marados??
Mas o que mais me impressiona é a possibilidade de se ir fazer uma rigorosa avaliação psicológica a um personagem de animação.
Se a minha menina tivesse por cá eu pedia-lhe ajuda, mas como não está, deixo um pedido de ajuda a todos os eventuais psicólogos que entrem aqui por engano. Como é que se faz uma coisa destas?
Deitamos a televisão no divã e temos uma conversa franca e aberta com aquele personagem?
Tudo bem que os 4 Teletubbies tem nomes muito esquisitóides. Laa-Laa, Dipsy, Po e Tinky Winky.
Tudo bem que o aspecto e os jeitos destas personagens são um bocadinho abichanados.
Que uma mala de mão pode levar a interpretações muito alternativas…e se o Tinky Winky for uma gaja?
Agora se for um macho, digamos que é um Nelo em versão Teletubbie… trocou foi a pochete pela malinha de mão. Um amor. Lol.
Mas antes de mais nada estamos a falar de um programa infantil, que como o próprio nome indica é feito a pensar e para crianças.
Não é feito para adultos que tem mentes retorcidas, sectárias e homofóbicas.
Dizer que os Teletubbies são maléficos, que promovem um estilo de vida homossexual e que Marilyn Manson é um santo ao pé destas coisas coloridas é um bocadinho de mais.
Não tarde muito estão para ai a dizer que os Teletubbies são a versão infantil daquele programa que a SIC passou em tempos, e onde andavam 4 ou 5 homossexuais a transformar os machos rudes deste nosso pais em machos(??) alternativos…enfim.
Depois deste post, nada mais será como dantes neste espaço alternadeiro… ou então não.
Mas pensem bem e depois digam qualquer coisa em relação a isto.
Será Tinky Winky gay?
Serão os Teletubbies um grande conjunto de maricas que quer moldar a cabeça das crianças e fomentar e incentivar a paneleirage?
Pertinente e perturbante esta ideia. Só de pensar….
Depois desta entrada pelos caminhos estreitos da animação amaricada, vou mas é A Procura de… encontrar um tema bem rude.
Fui…mas volto.

Marley e Eu

Hello muy nobre clientela deste magnânimo espaço bordeleiro, que está de portas abertas na grande avenida.
Depois de ter desfrutado do melhor período do ano, as FÉRIAS, estou de volta, não só a dura realidade mas também aos posts. E a temática canina vai continuar.
Marley e Eu foi o livro eleito para estas férias. Já tinha começado a ler este livro umas duas vezes, mas por um qualquer motivo parava de o ler. É obvio que quando recomeçava já me faltavam algumas peças no puzzle, e lá começava eu de novo.
Já sabia quase de cor todo o início do livro. Assim tipo a música do Paulo Gonzo…”Sei de cor, cada traço do teu rosto…” Eheheheeheh.
Mas voltando ao livro. É um livro que vale muito a pena ler, mas mesmo muito.
É uma narrativa simples mas fantástica. É uma história bem contada.
É uma história que poderia ter acontecido a qualquer um de nós.
É um livro muito positivo. Onde se destacam valores cada dia mais em extinção na sociedade dos nossos tempos.
Neste mundo global, em permanente mutação e ebulição ainda há tempo para valores como a lealdade, a amizade, o amor e todos os momentos de enorme alegria que eles nos proporcionam… e também os momentos de grande tristeza que podem acontecer.
Uma história tão simplesmente amorosa. Uma história de afectos que poderia ser vivida por qualquer um de nós.
Foi um livro que me fez soltar sorrisos e gargalhadas bem sonoras…aquele cachorro é mesmo muito irrequieto.
Mas que me fez também emocionar.
Estamos na presença de um livro que mexe com as emoções e que nos faz pensar que vale a pena sentir essas mesmas emoções.
Vão já todos a correr comprar o livro e depois passem por aqui e deixem a vossa opinião.
Tenho a certeza que vão gostar tanto dele como eu.
Agora está na hora de ir A Procura de…Histórias Devidas.
Fui…mas volto.