O Bordel mais fantasticamente deprimente da Blogosfera

Thursday, January 31, 2008

Desnudado ou Meio Nu

O início da história ou uma premonição a concretizar?
São 20h e o comboio das emoções desliza a grande velocidade pelos carris descarrilados da vida…
Num arrepio que me gela o corpo o teu olhar que não engana.
O estremecer das entranhas em função de tantas coisas estranhas.
Algo se passou. Algo bloqueou e nesse momento algo esmoreceu.
Está frio. Está muito frio num ambiente tão quente e acolhedor.
Uma saída triste e uma questão vã que acompanha um caminhar tão silencioso como o olhar.
Gotas de água que escorrem.
Serão lágrimas que deslizam na cascata de pedras de um rosto triste e amargurado?
Será chuva ácida que fere e queima os mais sensíveis locais da alma?
Nada disso… é apenas o Mar.
O mar que na sua imensa imensidão tudo respinga e todos os sentidos invade… até mesmo aqueles que pareciam estar descrentes.
Todo o corpo está molhado. Todo o corpo estremece de frio mas todo o corpo liberta um calor imenso.
Presos num abraço e num olhar terno que se troca… e algo que fica meio suspenso.
Meio suspenso como o cheiro do corpo… o cheiro que se entranha e não se estranha.
Uma vontade cada vez maior de que este não estranhar se entranhasse mais um pouco… ou mesmo muito.
Um calor que se sente por entre uma frieza constante…
A frigidez de uma pedra que não derrete mesmo quando está na boca de um vulcão em constante actividade.
Todo um turbilhão e um constante rodopiar de ideias baralhadas e que se baralham ainda mais.
Até quando?????
Até quando a pedra não vai quebrar????
Irá a água conseguir furar o imenso iceberg de um coração????
Iceberg ou Titanic????
Será que a história se repete????
Com tantas indecisões, com tantas indefinições, com tantos recuos, constantes fugas que não são para a frente, vamos A Procura de… saber, até quando?
Fui…mas volto

Ponto Final… e sem parágrafo

Uma historia que se conta pelo fim…
Uma sensação demasiado sensorial e carnal…
Uma viagem pelos carris da vida… sem a chegada á estação pretendida…
Uma história que de tão irrepetida já se torna demasiado repetida…
Um calor em constante efervescência… e um glaciar sem aquecimento central…
Um agir sem pensar, apenas sentir…
Um sentir com medo de sentir e de agir … apenas por tanto pensar…
Carinhos, mimos, ternuras … medos, fantasmas, amarguras…
Extremos que se tocam sem nada terem para se tocarem…
Apenas por sentirem… ou não quererem sentir…
Uma tristeza que invade um gostar, uma paixão…
Afectos fechados, trancados, prisioneiros de um passado…
Uma estrutura sólida e contente e uma estrutura destruturada e não contente…
Um iceberg que não derrete na encosta de um vulcão que se apaga… mas não por si.
Um gesto, um carinho medroso… com uma insónia que brilha ao fundo…
Arrepios e tremores sem serem de frio…
Histórias guardadas… mas de mil maneiras imaginadas…
Uma caixa de Pandora que se esconde junto com um baú de emoções que se torna a fechar…
Histórias que nunca mais se vão repetir…sem arrepender, sem sofrer…
Querer, sentir, gostar e desejar… e quiçá vir a amar…
Fugir, recuar, rejeitar, evitar… sem nunca tentar dar…
Uma toalha que é lançada num combate que se perde…
Uma história com apenas dois pequenos parágrafos… mas um mesmo escritor…
Um ponto final no livro desta história tão curta e pequena…
Vamos apenas e só A Procura de… virar a página ao ponto final.
Fui…mas volto.

Tuesday, January 15, 2008

A Outra Escolinha

Hello bela rapaziada que vagueia de modo saltitante e delirante por esta lojinha on the big avenue.
Logo no início do ano fiz um post que nos remetia a todos para o nosso tempo na escolinha e para a grande palhaçada em que consiste o novo Estatuto do Aluno que esta brilhante maioria queria fazer aprovar.
Mas isso foi outro post e uma bela demonstração de quão deprimente este espaço pode ser.
Hoje vamos até a Faculdade… a outra escolinha.
Como estamos em tempo de frequências lembrei-me de falar da coisa. Das coisas boas que este período representa para quem por lá passou e também as coisas que se deixaram de viver.
É um período onde tudo se vive de modo bem intenso. As praches, as festas, a loucura dos exames, a viagem de finalistas.
Se há uma coisa que lamentei quando acabei o curso foi não ter desfrutado mais da vida académica. Mas quando se é trabalhador-estudante a coisa não é propriamente fácil.
Bem, confesso que as praches eu dispenso-as bem… acho que são muitas vezes desproporcionadas e estúpidas… isto se pensarmos que o seu fim é integrar alguém que acabou de chegar e não deixar alguns caloiros ainda mais aterrorizados do que aquilo que os coitados já estão.
Eu como entrei quando deveria estar a sair passei quase incólume por este processo de iniciação. E mesmo quando me apanharam houve calminha da parte dos doutores… afinal eu era não só mais velho, como maior que a grande maioria deles. Eheheheheh..
Festas muito pouco. Acho que a que me marcou mais foi mesmo o baile de finalistas… que grande beza.
O momento foi de facto a viagem de finalistas… 15 dias a desfrutar do sol das terras de Vera Cruz. Mas isso será assunto para outro post..
Agora tive pena de não ter desfrutado mais da loucura que a vida académica representa, e hoje, com o curso terminado, dizer com propriedade uma série de coisas…
Coisas que eventualmente tenha ou não questionado antes de entrar para a Faculdade e que comparado com as questões de hoje me deixam profundas angústias e amarguras.
Assim para todos aqueles que andam por aqui perdidos, e que estão prestes a entrar na vida Académica ou já lá estando ainda não se aperceberam disso aqui ficam uma série de coisas que devem saber antes de entrar ou de se embrenharem na boémia, quero dizer, estudo universitário…
“1. Não importa a que horas é a primeira aula, vais dormir durante ela;
2. Vais mudar completamente e nem vais notar;
3. Podes amar várias pessoas de maneiras diferentes;
4. Estudantes Universitários também mandam aviões de papel durante as aulas;
5. Só vais conhecer alguns dos professores no dia do exame;
6. Cada relógio do prédio tem uma hora diferente;
7. Se eras inteligente no secundário... a inteligência deve ter ficado por lá;
8. Não importa tudo o que prometeste quando passaste no exame, vais às festas da faculdade, mesmo que sejam na noite anterior à prova final;
9. Podes saber a matéria toda e a prova correr-te mal;
10. Podes não saber nada da matéria e tirar dez;
11. A tua casa é o último lugar para visitar;
12. A maior parte do conhecimento que adquires é fora das aulas;
13. Se nunca bebeste, vais beber;
14. Se nunca fumaste, vais fumar;
15. Se nunca fodeste, vais foder';
16. Se não fizeres nada disto durante a faculdade, não o farás nunca na vida, a não ser que andes de novo na faculdade;
17. Vais tornar-te numa daquelas pessoas que os teus pais te dizem para não conhecer;
18. Psicologia é na verdade Biologia;
19. Biologia é na verdade Química;
20. Química é na verdade Física;
21. Física é na verdade Matemática;
22. Matemática continua a ser uma merda;
23. Ou seja: mesmo depois de anos de estudo, não vais saber vais acabar o curso a pensar que não estás preparado;
24. Vais descobrir que depressão, solidão e tristeza não coisas de quem não tem nada para fazer;
25. Vais prometer sempre que no próximo semestre estudas mais, prestas mais atenção às aulas e vais a menos festas, mas vai acontecer sempre o contrário;
26. Ter um zero é normal;
27. As únicas coisas que compensam na faculdade são os amigos que vais fazer;
28. Não verás a hora de terminar a faculdade;
29. E quando acabar, perceberás que foi a melhor época de toda a tua vida.”
Então rapaziada mais jovem e alucinada, quem é amigo?
Para aqueles que hoje olham para isto e tem um ataque de saudosismo tomem lá uma espécie de calmante aos vossos desvarios de antigamente.
Para esses aqui fica uma série de coisas onde eles comprovam que já não estão de facto na faculdade…
“1. Fazer sexo numa cama de solteiro é um absurdo;
2. Há mais comida do que cerveja no frigorífico;
3. 6:00 da manhã é a hora a que acordas, e não a hora a que vais dormir;
4. Ouves a tua música preferida num elevador;
5. Andas c/ guarda-chuva e dás a maior importância à previsão do tempo;
6. Os teus amigos casam-se e divorciam-se em vez de andarem e acabarem;
7. As tuas férias passam de 130 para 26 dias por ano;
8. Calças de ganga e sweat não são consideradas roupa;
9. Chamas a polícia porque o jovem vizinho não sabe como baixar o som;
10. Deixas de saber a que horas os snack-bares fecham;
11. Dormir no sofá dá-te uma puta de dor nas costas;
12. Nunca mais dormiste do meio-dia às 6h da tarde durante a semana;
13. Vais a farmácia comprar um remédio para a dor de cabeça e antiácidos em vez de preservativos e testes de gravidez;
14. Tomas o pequeno-almoço à hora própria;
15. Mais de 90% do tempo que passas em frente ao computador estás a trabalhar;
16. Não bebes sozinho em casa, antes de sair, para economizar dinheiro p/a noitada.”
Pessoalmente só espero que a vossa vida não seja assim tão deprimente. Mas caso seja aqui ficam duas alternativas para mudarem de rumo… cortem os pulsos ou furem a jugular. Acabam os aborrecimentos de vez.
Quanto a mim acho que desfruto mais de algumas coisas agora do que naquela altura. Para uns existe o conceito de evolução, outros preferem equilíbrio e regressão… Eheheeh.
São as chamadas coisas da vida. Por isso é que eu me dou bem com piquenos de 18 anos e cotas de 40… é o chamado espírito eclético. Boémia universitária misturada com equilíbrio de jovem marmanjo… ou será apenas e só o tão famoso sindroma de Peter Pan?
Fica a dúvida no ar.
Com ela bem suspensa vamos mas é A Procura de… mixar os vários períodos da nossa vida para que a vivamos intensamente.
Fui…mas volto.

Sunday, January 13, 2008

More Music

Hello again reles criaturas tresloucadas e de mau gosto que estão a perder o vosso tempo nesta xafarica deprimentemente aborrecida de Grande Avenida.
Hoje dá-se o retorno de uma iniciativa que tinha lançado aqui há uns tempos, mas que por inépcia do gerente desta choldra nunca mais foi retomada.
Existem de facto momentos de inspiração fantásticos, e a música que trago hoje é um belo momento de inspiração musical.
O motivo da música nem nos leva de modo algum para nada de belo…bem pelo contrário.
Mas como em tudo na vida, existe sempre o outro lado… e este é o lado bonito de um suicídio.
A música em questão é fantástica. Mas fantástica mesmo.
É mais uma daquelas que pela sua simplicidade e intensidade é difícil ficarmos indiferentes a ela.
Foi daquelas que gostei logo na 1ª vez que a ouvi.
O piano e o violoncelo dão uma estrutura melódica lindíssima a esta música.
É daquelas que vale mesmo a pena fazer o chamado momento de Karaoke deprimente. E por isso mesmo é que em baixo está a letra para irem cantando e assustando quem vos rodeia enquanto estão a ver o vídeo clip.
A banda são os One Republic. A letra e a música são do Timbeland.
E parafraseando alguém que eu não me recordo quem é, sem mais delongas, aqui fica o espectáculo de luz, cor e som que esta canção é…


"Timbaland - Apologize
I'm holding on your rope,
Got me ten feet off the ground
And I'm hearing what you say, but I just can't make a
sound
You tell me that you need me
Then you go and cut me down, but wait
You tell me that you're sorry
Didn't think I'd turn around, and say...

That it's too late to apologize, it's too late
I said it's too late to apologize, it's too late

I'd take another chance, take a fall
Take a shot for you
And I need you like a heart needs a beat
But it's nothing new - yeah
I loved you with a fire red
Now it's turning blue, and you say...
I'm sorry like an angel
Heaven let me think was you
But I'm afraid...

It's too late to apologize, it's too late
I said it's too late to apologize, it's too late

It's too late to apologize, it's too late
I said it's too late to apologize, it's too late
I said it's too late to apologize, yeah
I said it's too late to apologize, yeah
I'm holding on your rope, got me ten feet off...
the ground"

É mesmo muito bonita esta música.
Depois de mais esta demonstração de bom gosto musical vou ganhar rumo e ir A Procura de… never ask for that kind of apologize.
Fui…mas volto.

Será que dá?

Numa maratona de dúvidas, num mar de confusões, uma pergunta que assola a alma… Será que dá?
Numa resposta carregada de certezas como a incerteza da pergunta uma perspectiva futurista não visualizada.
Um dar e não saber se vai receber. Algo que existe, que persiste mas não se percebe.
Porque se duvida tanto das coisas que nos dão razão á vida?
E a pergunta que continua a vaguear no ar… Será que dá?
Pois que não sei… mas gostaria.
Num clique de emoções baralhadas, num querer e não querer… eu quero.
Não saber como mastigar os sentimentos novos que nos invadem em movimento de paradinha… eu quero.
De tantas dúvidas que nem se sabe se vale a pena. Afinal estamos ao pé do abismo, e mais um passo pode significar uma queda… nos braços da felicidade.
Se é assim… EU QUERO.
Será que esta queda valerá a pena. Será que vale a pena alimentar o brilho que anda no olhar. Será?
Ou será melhor encher o peito, e qual Lobo Mau, apagar num sopro este dilema.
Como diz a música… Cantaria toda a noite, se soubesse que me olhavas. Cantaria toda a noite só para estar onde tu estavas… Eu quero.
Mas a pergunta continua a sobrevoar qual zeppelin na cabeça… Será que dá?
Aparenta ter tudo para não dar. Esta é a resposta que provoca uma fuga imediata a sete pés… mas que não é verdadeira.
A pequena invasão feita na mona, a porta escancarada do coração dizem exactamente o contrário.
O estar sempre acompanhado mesmo quando se está sozinho… e aquele brilho que não engana.
A invasão dos sonos e sonhos. A permanência no acordar e desacordar… apenas e só a cerejinha que faltava no bolo.
Pólos e Apolos que de tão afastados se colaram um no outro… Eu Quero.
Mas a dúvida continua qual areia durante uma tempestade no deserto, espalhada por todo o lado em forma de pergunta… será que dá?
A resposta para a dúvida está no dar um passo em frente… a mão está esticada e já se ouve em fundo os primeiros acordes de um tango.
Mais do que tudo isto é difícil de saber. Menos é baralhar o que de si já está misturado.
O dia está escuro e frio. Cai do céu uma chuva molhada e quente… como os beijos que estão guardados e aprisionados… Eu Quero.
Na escuridão do céu irrompe um arco-íris que desenha o céu com cores belas e garridas… como resposta ás dúvidas em forma de questão?
De peito aberto, chega mais perto.
Toma a chave e invade… dá-me a chave e deixa-me avançar ao ritmo do tango que já toca lá ao fundo.
E a resposta ao tão nefasto e indeciso “Será que dá?”, vem também em forma de uma pergunta envolvida em muito querer… Pode o meu mundo se juntar ao teu?
Com um brilho no olhar e um sorriso nos lábios vamos A Procura de… ter a certeza que dá.
Fui…mas volto.

Saturday, January 12, 2008

Felicitações

Pois é caríssimos cá estou eu para construir mais uma trilha neste universo pseudo literário que é este cantinho da blogosfera.
Sempre que nasce uma criança há aquele velho hábito de darmos os parabéns aos progenitores e dizer uma série de coisas bonitas e lamechas, mesmo que elas não correspondam á verdade.
Muitas vezes fazemos mesmo questão de o fazer presencialmente e ai podem surgir situações entre o embaraçoso e o inverdadeiro.
Quando chegamos e nos mostram a criança há sempre duas reacções típicas. Ou se diz logo aquela frase que já vai engatilhada, “é tão giro(a)”, ou então o silêncio… simplesmente porque quando tentamos fazer um elogio, o mais simpático que nos lembramos é qualquer coisa do género, “parece um rato”, que é coisa que não se deve dizer a uns pais que estão completamente envaidecidos com o seu rebento. Aqui uma mentirinha não ofende ninguém.
Há também o clássico postal que acompanha uma prenda colectiva para o petiz e onde normalmente também se recorre aqueles lugares comuns de felicitações, com a lenga lenga do costume… que seja muito feliz, acompanhe o seu crescimento e blá blá blá blá. Em suma coisas bem catitas mas aborrecidas…
E foi com base nestes pressupostos que fui a procura de modo psicossomático de uma forma de parabenizar distinta.
Uma procura de algo que deveria primar pela originalidade, pela acutilância, pela assertividade dos concelhos… uma jóia.
E assim foi feita a descoberta que de seguida vos vou apresentar. Reúne tudo o que disse e ainda uma grandiosa dose de parvoíce, só possível de alcançar por alguém que é de facto um indivíduo superiormente parvo.
Agora para todo um vasto conjunto de pessoas que nada tem de interessante para fazer, aqui está o melhor “postal/carta” de todos os tempos…mesmo os futuros:

“Hello Ferreirinha,

Como o postal começava a ficar perigosamente curto para que todos pudessem dizer qualquer coisa, optei por não me misturar com os restantes e escrever a minha piquena e modesta dedicatória nesta singela folha de papel A4.
Confesso também que o espaço estava a ficar curto, e eu sou um mocinho que escreve um bocadinho.
Depois desta introdução vamos então ao que interessa.
PARABÉNS GORDA… parabéns esses que são também para o Sr. marido da GORDA.
Tens pela frente a maior empreitada da tua vida… criar um puto.
O puto é que não teve sorte nenhuma na vida. Ter uma mãe como tu não vai ser nada fácil… então quando chegares a velha, deves ser mesmo impossível de aturar.
Antes de continuar tenho que fazer duas reclamações:
1. Não consigo compreender porque é que preferiram um puto em vez de um pónei … mas fico contente na mesma;
2. Como é que é possível demorar tanto tempo para escolher um nome, e depois fazem isto… mas enfim.
O que é importante acima de tudo é que ele cresça com saúde e que seja sempre feliz ao longo do seu crescimento.
Como é o teu 1º filho, acho que é oportuno deixar alguns conselhos para um desenvolvimento capaz do Matias.
Com a autoridade que me é reconhecida por todo o cosmos aqui ficam algumas dicas para uma esmerada educação da criança:
- Manter a criança afastada daquele aglomerado de cimento e tinta vermelha que fica no extremo chunga da 2ª circular;
- Ambientes alternativos nem pensar. Macho que é macho não se perde por territórios desses;
- A 1ª cerveja deve ser tomada aos 2 anos e a 1ª bebida branca com 5 anos. Nunca antecipar estes prazos para não colocar em risco a saúde do miúdo;
- Rodear o puto de muitas raparigas. Mas apenas de meninas bonitas e desinibidas. Entronhadas (como diz o Hugo) devem ser mantidas á chamada distância higiénica);
- Ao 1º sinal de tendências alternativas, de virar a mão de forma suspeita e de falar em falsete e com alguns trejeitos… PORRADA. Mas muita mesmo. É um bicho que se cura com muita pancadinha;
- A 1ª saída nocturna nunca deve ser antes dos 3 anos… e para uma casa de pasto de referência;
- Pornografia deve ser consumida desde os primeiros dias de vida… afinal se não fosse a palhaçada e a brincadeira ele não andava por aqui.
Acho que já ficaram os conselhos básicos de como educar de modo capaz um verdadeiro macho, para este ser o orgulho dos paizinhos… já que o contrário dificilmente vai acontecer.
Depois de ter escrito tanta parvoíce e alarvidade só me resta mesmo desejar a maior sorte do mundo e que ele cresça forte, saudável e feliz, e que vá palmilhando e trilhando o seu caminho com gosto e sucesso… e que aqui o “tio” possa ir vendo esse desenvolvimento e o estado de histeria constante da mãe… Ahahahaahah.
Beijocas”

Não há mesmo palavras para descrever o que se acabou de ler. De certeza que a mãe ficou com os olhos encharcados de lágrimas. Não por qualquer sentimento de emoção, mas apenas por ter finalmente a consciência que se anda a dar com pessoas que são no mínimo lamentáveis… Eheehehh.
Depois de um momento de tão rara beleza nada melhor que levantar o rabiosque da cadeira e ir A Procura de… fugir de uma mãe enraivecida. LOL.
Fui…mas volto.

Compreender

Ele há coisa.
Coisas pequenas, coisas que inquietam, coisas que se mexem emocionalmente… coisas.
Há coisas que por muito que me tentem explicar, por muitas voltas que eu dê á minha moleirinha eu tenho muita dificuldade em compreender.
O ser humano é de facto um conjunto destruturado de razão e emoção.
Sempre se disse, e confirma-se que o emocional se sobrepõe ao racional.
Agora quando o emocional se superioriza ao emocional que por sua vez se reduz ao emocional… é caldeirada armada.
Quando se baixam defesas, quando se coloca o racional num armário e escancaramos a porta para o emocional, alguém me explica porque é que se tende a complicar?
Quando se faz rewind no lugar de forward…
Quando se quer e não se quer…
Quando se aproxima e se afasta…
Quando se sente e se esgueira…
Quando se beija e empurra…
Quando se olha para trás e não para a frente…
Quando se tem nas mãos uma chance, a chance de sermos felizes, porque tanta hesitação?
Esta falta de clarividência das emoções deixa-me angustiado e fascinado ao mesmo tempo.
É como um jogo do gato e do rato misturado com o toca e foge.
As certezas das incertezas que turvam qual manhã de nevoeiro as nossas vontades.
Os medos que provocam gritos mudos e fugas tresloucadas.
Um turbilhão de emoções e uma caldeirada de razões nas injustificadas justificações.
Enfim, o ser humano no seu esplendor, No seu brilho de luz opaca que fere a vista e mina a razão.
Deixar estigmas e dogmas do passado pendurados no nosso presente é um descontentamento descontente.
Look forward and be happy, e em querendo já se sabe…
A oportunidade de e para sermos felizes pode aparecer quando menos se espera.
Um passo lento e não doble, pode parecer um passo acelerado e apressado… nada mais que medos.
O gosto da boca, o cheiro delicioso que entra nas narinas e fica agarrado ao corpo, o tacto de pele e na memória…
A volúpia que invade e desassossega num sossegar agitado…
O loop da mioleirinha e das emoções que giram, giram e giram…
O chamado completo desaustinar mas sem nunca atinar…
O travar, o desviar, o procurar, o continuar, o calcorrear em rumo á felicidade.
Depois de tanta baralhação baralhada vou entre avanços e recuos A Procura de… tentar compreender.
Fui…mas volto

Thursday, January 03, 2008

E viva a Escolinha

Uma das coisas que maior espanto me causou no ano que findou foi o tão propagado Estatuto do Aluno.
Em traços gerais esta coisa que eu não sei muito bem como catalogar definia várias coisas de modo bastante inteligente.
A 1ª coisa fantástica que este Estatuto nos revelava era o facto de o aluno poder faltar as aulas como bem lhe apetecer sem que isso implicasse chumbar. Como foi dito na altura, a escola não iria “desistir” do aluno… apesar de este tudo andar a fazer para a desistir da escola.
Outra coisa realmente magnifica era a que estava relacionada com os testes. Os alunos podiam não aparecer nos testes. Apareciam mais tarde nos exames, que quase de certeza deveriam proporcionar mais uma vez um sem número de hipóteses ao aluno. Tudo isto visando a recuperação do aluno. Não há nada como aplicar um bom termo clínico para tentar dar alguma credibilidade a coisas parvas… recuperação.
Não tenho de modo nenhum a mentalidade clássica da velha frase, “ No meu tempo é que era bom”. Mas nesta matéria acho que se o disser é o que mais se aproxima da realidade. Não era o facto de ser bom naquele tempo. Era justo, razoável e suficientemente permissivo (mas não de modo abusivo).
Cada disciplina tinha um determinado número de faltas que o aluno poderia dar sem qualquer justificação. E é aqui que surge a 1ª folha de Excel de toda a história.
Qualquer aluno que se prezasse e que gostasse de dar umas baldas, tinha na última página do caderno a sua folha de Excel particular onde ia preenchendo qual jogo da batalha naval cada tiro que acertava… e o quadro por vezes ficava bem bonito, com quase toda uma frota abatida mas ainda com alguns sobreviventes. Eheheheh.
Nesta nossa folha de Excel fazíamos a nossa contabilidade vadia e sabíamos qual era o limite do esticar da corda…depois disso ela partia e era chumbo certo por faltas.
Apesar de ter estudado durante largos anos, nunca fiz com que a corda partisse… o ficheiro de Excel estava sempre actualizado ao pormenor.
Já quanto aos testes era tudo muito simples.
Ou bem que se estudava e se sabia a matéria e normalmente a coisa corria bem e a malta passava.
Ou não estudava tanto e fazia umas cábulas fantásticas (que é um óptimo método de estudo) e logo se via.
Ou se não se estudasse o resultado era nada mais nada menos que o chumbo.
Hoje em dia é quase um vale tudo para que em termos de estatísticas da U.E, Portugal aumente os seus índices de escolaridade… o caminho é no entanto o errado.
Se somos um pais onde se critica a lassidão, a falta de iniciativa, a ausência de mérito, a falta de dinamismo, o rigor, etc, desta maneira esses valores nunca mais são elevados a coisa nenhuma.
Se desde cedo se começa a reconhecer e a recuperar as pessoas simplesmente porque andaram na balda, certamente que no futuro estas pessoas não vão nunca querer ser reconhecidas pelo seu mérito mas apenas e só por obra e graça do Espírito Santo.
A qualidade, o mérito, a produtividade e outros conceitos que tais vão continuar a ser uma miragem. Mas uma miragem com o distinto patrocínio do Estado Português e em particular deste (des)Governo…
Em relação a esta matéria o ministério, tal como disse João P.Coutinho, e passo a citar “Na sua concepção, os professores seriam uma mistura de pais, psicólogos e baby-sitters, que deveriam estar 24 horas disponíveis para quando os meninos, cansados da praia ou do campo, tivessem saudades da escola. Neste caldo de insanidade pedagógica, a única coisa a lamentar era a ministra não ter sido mais ambiciosa, obrigando cada professor a adoptar um aluno e a leva-lo para casa. O aluno teria assim um escravo à disposição para quando a vontade de aprender subitamente o atacasse”.
E este é apenas e só mais um exemplo fantástico do pais que temos e que queremos projectar para o futuro.
Aproveitando a embalagem da coisa, vou mas é A Procura de… dar umas baldas.
Fui…mas volto.

Tuesday, January 01, 2008

The first post of the rest of 2008

Alegria, diversão, sorrisos e risos, corpos etilizados e em processo de destilização… chegamos a um novo ano.
Mas se há coisa boa que este novo ano não vai trazer ás 5 pessoa que vagueiam sem rei nem roque por este estabelecimento é o seu encerramento.
É verdade, a noticia por vós tão esperada não se vai concretizar… eu vou continuar a escrever post’s… mesmo que eles não tenham qualquer interesse ou piada.
Em suma vão continuar como tem sido até hoje. Fraquinhos, aborrecidos, deprimentes, sem qualquer interesse… CHATOS.
O fogo de artifício que guardaram da noite de ontem para usar quando a noticia tão esperada fosse revelada vão ter que o voltar a guardar. Temos pena.
Fogo de artifício foi aquilo que mais houve na noite de ontem. Em qualquer parte do mundo o novo ano é sempre recebido com o estoirar de alguns bons milhares de objectos pirotécnicos, que até dão um espectáculo bonito.
Das imagens da passagem de ano por esse mundo, o nosso pequeno pais também consta naquelas mais giras. O foguetório do calhau do Alberto João é sempre uma coisa a ver.
Londres com as badaladas do Big Ben, a roda gigante totalmente iluminada e curiosamente fogo de artifício (coisa bem original) pareceu ser catita.
Nova York com a descida da bola em Times Square deve ser um espectáculo fantástico… até serviu de palco a mais um pedido de casamento… Americanices.
Mas o mais original foi mesmo Veneza. Para além da grandiosa originalidade de ás 00:00h ter havido um espectáculo de pirotecnia, houve milhares de pessoas que se reuniram, e com os casalinhos bem a pronto e fervorosamente preparados simplesmente beijaram-se. E tudo porque os italianos dizem que 2008 vai ser um ano com muito amor.
Eu como acho que 2008 vai ser um ano no mínimo fantástico. Simplesmente porque é um ano par e bissexto concordo em pleno com mis amiches italianos.
Tenho qualquer coisa que me diz que 2008 vai ser um autêntico Love Boat… Love is in the air….
Assim e para ilustrar bem esta minha ideia aqui fica um vídeo clip bem catita de uma grande banda nacional, cuja vocalista tem uma voz no mínimo sensacional.


Linda esta música… e ele há de facto amores assim.
Ao ritmo mavioso da música e completamente embrenhado na sua beleza vou A Procura de… estar pronto a saltar de cabeça contra o mar.
Fui... mas volto.