O Bordel mais fantasticamente deprimente da Blogosfera

Saturday, February 09, 2008

Something is floating in my brain

Algo vagueia sem rumo e sem norte…
Um espírito inquieto numa rotina de monotonia que fere…
Uma distância que aumenta entre a fuga e a perseguição. Sem entender e mesmo perceber algo aconteceu e está a acontecer.
Todos sabemos que as coisas acontecem quando menos esperamos e muitas vezes com quem nem imaginamos.
A ternura e a ingenuidade de uma aproximação que resulta e um gritar a plenos pulmões … Por cá de novo?
Welcome back…
Mas porque foste aparecer logo agora?
Porque decidiste sair do abrigo em que estavas?
Estavas mal… mas seguro.
Anos a fio em que não apareceste, ninguém te viu nem mesmo de soslaio.
E eis que com todo o glamour que te caracteriza chegaste… e sem avisar.
Com tudo exposto e uma alma renovada. Será que vergaste ás evidências?
Pois que dizes que não sabes, mas se calhar também não o conseguirias saber.
Escolheste a tua hora. Escolheste o modo e o porquê. Mas porque raio foste tu tomar esse caminho??
Filho da Puta!!! Isso lá é coisa que se faça?
Um aproximar ingénuo e amedrontado e uma massagem dos sentidos que desperta e enaltece uma tempestade de emoções.
Um olhar que tem tanto de terno e meigo como de distante e frio.
Mas será que se merece isto tudo?
Não sei em que pensas, apenas sei que estás inquieto…
Não sei a que velocidade aumenta, apenas sei que a distância aumenta… apesar de a velocidade na perseguição ser alucinante.
Um livro que se abre e uma nova página que se vira.
Um voar nocturno mascarado de diurno e que assume o papel de autoridade que tudo vê e tudo sabe.
O poder da ubiquidade inexistente e cada vez menos latente.
Estás muito presente e ao mesmo tempo muito ausente… demasiado ausente.
NÃO.
Já foi tempo onde fizeste este jogo da cabra cega que tudo vê … não venhas agora buscar o que restou de mim.
NÃO. Não quero passar nem mais um dia rodeado de sombras de erros que cometi… apenas e só porque não vi ou não queria ver.
Culpado? Não. A culpa foi sempre tua vil e adorada criatura.
Um flow que não se sente em mais um dia que se perde… mas porquê?
Um dia, uma semana ou um mês e um espírito inquieto que anseia.
Estou rodeado por todos os lados mas quero sair e não consigo.
Preso numa capa invisível que me corrói a alma e me parte o coração não sei que rumo tomar… porque apenas não sei para onde quero ir.
Este é o resultado do teu regresso…
Um regresso demasiado apressado num passo demasiado lento…
Um regresso demasiado fulminante num querer ficar demasiado hesitante…
Um regresso demasiado arrebatador mas com uma chama demasiado ténue…
Um regressar com um tempo que parece ter sido errado e uma direcção que não parece ser a mais certa.
No entanto és muito bem-vindo. Estiveste demasiado tempo ausente.
A tristeza que a tua ausência representa é tão forte como a dor que a tua presença consagra.
Gestos pequenos… muito mesmo.
Passados e presentes em infortúnio… enfim, vidas sofridas.
Presentes e futuros que se querem sorridentes, luminosos, sorridentes… felizes.
Mas o teu regresso está a ser muito complicado.
As tuas atitudes, os teu comportamentos, os teus sentidos e sentimentos que fragilizam… és mesmo Filho da Puta.
But life it’s to short…
E como ela é curta, deve ser desfrutada de modo intenso complete, e é por isso mesmo que vamos A Procura de… te receber meu grande FDP.
Fui… mas volto.

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