O Bordel mais fantasticamente deprimente da Blogosfera

Tuesday, October 14, 2008

O Poder do Gajedo

Olá amiguinhos! Pois que cá estou eu de novo para moer um pouco o juízo ás poucas ou mesmo nenhumas almas incautas que vagueiam por este antro da blogosfera.
As gajas. Esses seres fantásticos que vagueiam entre o divinal e o complicado entre o angelical e o complicado… nada como uma mistura explosiva da doçura e o fogo nervoso de um vulcão. Assim do género Candy shop mas muito atrevida.
Enfim, esse gajedo que dá a volta a cabeça aos homens e até mesmo a algumas gajas. Todos comigo…”I kissed a girl and I liked…I hope my boy friend don’t minded”… há aqui uma forte intensidade de lascivo lesbianismo. Muito positivo.
Mas voltemos á vaca fria (e isto não é nenhuma piada de mau gosto… podia ser, mas não é) e vamos olhar para o gajedo como sinónimo de poder.
Não sei se por acaso já repararam mas as gajas têm construído ao longo dos anos um autêntico polvo, tais são os tentáculos que espalharam pelas mais diversas áreas da sociedade. São tipo o polvo da máfia italiana, mas com um maior sentido estético e glamour.
Pois é meus amiguinhos, elas não só não estavam fartas de serem muitas mais em número que o homem erectos, como passaram a ser mais nas faculdades, passaram a ir muitas mais ao futebol, passaram a ser muitas mais em universos que se julgavam reservados ao macho dominante, como até, e esta é a novidade que choca, começam a ser muitas mais em órgãos dominantes… começam a ter muito mais poder. Medo, tenham muito medo… ou não.
Só uma pequena nota antes de continuar
Eu sou um profundo admirador da raça gaja. É uma coisa que gosto…coisas da vida. E como gosto tenho vindo a observar com um misto de pavor e prazer a emancipação desta espécime. Um belo exemplo desta emancipação e que eventualmente também foi um grande contributo na desmistificação de algumas pontas soltas, foi a série o Sexo e a Cidade, um dos maiores fenómenos sociológicos e culturais do chamado “feminismo-existencialismo-pop”.
A espécie gaja está mais segura e convicta do seu valor e das suas potencialidades intelectuais… e físicas.
Há quase uma luta geracional entre o gajedo.
As vintonas, frescas, leves com uma carninha bem rijinha e a vender saúde tem hoje que se por a pau não só com as trintonas de charme mais sofisticado e savoir faire que as piquenas ainda não tem, como tem as quarentonas a espreita e muitas vezes em antecipação total na busca de uma presa comum… muito positivo :-)
E a confiança é tanta que o velho estigma da idade se vai quebrando.
Estas gajonas são tão bem cuidadas, viçosas e confiantes que não tem qualquer problema em revelar a sua idade, e tal como alguém disse, “sabem perfeitamente que uma gaja precisa de adquirir um bocado de experiência, para beijar como uma principiante” … sempre dissimuladas e ardilosas na busca da sua presa … é mesmo muito positivo. LOL.
Estas senhoras gajas têm objectivos muito bem definidos. Sejam eles objectivos familiares, profissionais, políticos ou meramente serem as maiores caçadoras independentes lá do seu bairro.
Solteiras, mas nunca solteironas… isso é coisa do passado e de beatas de sacristia. Há que por o charme, o savoir faire e tudo o mais o resto que as diversas vivências lhe proporcionam para derrubarem de modo célere e em total esplendor as meninas piquininas muito cheias de si… e mais uma noite a facturar.
Sim porque são elas que facturam… mais uma risca do tipo prisioneiro.
O gajedo está em alta na nossa sociedade.
Antigamente eram subjugadas pelo macho dominante, hoje em dia elas salivam por poder.
O gajedo já de si tem um instinto mais assassino… se do outro lado estiver uma outra gaja são mesmo muito cabras, e tem um cinismo substancialmente maior que a raça homem.
Elas tem uma forma muito diferente de encarar esta atitude… há um egoísmo individual todo ele desprovido de consideração pelo egoísmo da outra gaja, daquela cabra… enfim.
No entanto, não é apenas o êxito profissional que as fazem felizes…é necessário uma grande dose de libertinagem… e ainda bem.
Nos temos do antigamente as gajas não tinham carreira. Objectivo único serem mulheres e mães… que coisa aborrecida pensaram as gerações seguintes.
Hoje este é um proverbial dilema que atravessa o universo das gajas... família ou carreira?
Grande parte do gajedo dos nossos dias, pelo menos aquelas que tem um brilho de poder nos olhos, são aquelas que tendo família, preconizam uma comunhão desta com as suas carreiras.
Para o macho dominante é uma coisa que aborrece… sinceramente tantos anos de subjugação e agora tem a mania que são fanfarronas.
Elas e a história da intuição feminina… coisas de um mundo subliminar e exotérico, não existem.
No entanto este é mais um erro do ser homem, pois como disse uma senhora gaja, “A intuição feminina é aquele estranho instinto que permite a uma mulher saber que está certa esteja-o ou não”.
É por estas e por outras que a última palavra é sempre do macho dominante… Sim amor! Está bem querida! …..e por ai fora. Uma tristeza muito grande.
É por estas e por outras que o poder atrai a mulher nos nossos dias… e um acerto de contas com o passado e com a raça gajo ou gajinho.
Será que é por estas e por outras que as mulheres com poder acabam por se transformar naquilo que costumavam recriminar nos gajos, ou seja, tornam-se manipuladoras, dissimuladas e são umas autênticas aves de rapina… por mim tudo bem. Usem e abusem de mim. Um escravo a vossos pés pronto a ser abusado…lol.
Machos dominantes deste planeta, já se imaginaram a serem manipulados, abusados de forma repetida por, vá lá, duas Afrodites deslumbrantes mas com a fúria de um dragão de Komodo?
Bonita imagem. Até eu já estou a ficar humidificado com estas ideias… já me esbofeteei e a coisa acalmou.
Em suma, para desgosto de muito pseudo macho dominante que por ai anda o gajedo libertou os tentáculos que estavam amarrados, e com um sorriso para aqui, um charme para ali, lá foram tomando conta de grande parte das lides da nossa sociedade.
E tenho cá para mim que tal como alguém disse em tempos, “gaja que é gaja, é capaz de fazer tudo o que o homem faz, excepto mijar de pé, contra um muro”…LOL.
E é com esta bonita imagem, digna de um grande plano de Manuel de Oliveira que me despeço com amizade até um próximo devaneio.
E é á laia de Sousa Veloso, que vou A Procura de…uma certa gaja bem destrambelhada.
Fui…mas volto.

Sunday, September 07, 2008

Mensageiros de Algo…

Desde os tempos da mítica série dos Jovens Heróis de Shaolin que a malta do budismo exerce algum fascínio sobre mim.
Quando petiz achava piada ao facto de serem quase todos carecas e usarem umas farpelas de índole bem duvidosa… mas como não percebia os chinas, a questão era mesmo visual.
Hoje que já sou um moço a caminho da idade adulta :-) este fascínio permanece.
Não sei se terá alguma coisa a ver com sexo tântrico, que está associado á malta que venera Buda… deve ser.
É uma coisa tipo guilt pleasure mas num conceito mais próximo do subliminar, do transcendente. Segundo li, a base de todos os budismos é que a vida é só sofrimento, causado pelos desejos do corpo e do espírito.
Acho que a parte do sofrimento é um bocado exagero desta malta.
Mas esperem lá!!
Deve ser por isso que a rapaziada do sexo Tântrico nunca acaba o acto. Eles não fazem o vulcão jorrar porque não há cá dessas coisas que simbolizam o culminar do prazer.
Não te vens e pronto…ficas por ai em sofrimento. Enfim, coisas estranhas, mas que á sua maneira são também elas bem fascinantes.
Outras características desta malta tem a ver com a capacidade notável de sofrer, a recusa da luta por meios violentos e o prestígio, a legitimidade social e poder politico em sociedades que encaram os monges como santos na terra.
Os monges até podem estar na sua maioria próximos da santidade terrena… afinal nada se passa daquelas túnicas. Eheheheh. Mas eu ainda me lembro bem que havia uns quantos monges que eram bem velhacos e até mesmo a virar para o maléficos.
A recusa da luta por meios violentos leva-me a chegar a uma outra conclusão. Esta malta não é certamente adepta do taoismo. Isto é uma malta que deve ser adepta das posições clássicas. Lol.
No budismo o objectivo último é o nirvana, ou seja, o fim de todo o desejo e de todo o sofrimento, e do ciclo de reencarnações que compõem a existência. O caminho para o nirvana é individual, porque todos estamos sós no mundo e cada um deve seguir a sua rota. Buda só nos mostra o caminho.
Ora após lermos isto, chega-se a várias conclusões.
1. Kurt Cobain era vidente. E o que é que este senhor tem a ver com esta temática, e já agora, porquê? Era vidente porque já sabia como é que a sua vida ia acabar e por isso deu o nome Nirvana a sua banda. A bala acabou de facto com todo o desejo e sofrimento.
2. Que parece que há uma grande promiscuidade entre religiões, apesar de eles tentarem disfarçar. Antigamente os Mayas sacrificavam virgens para salvar colheitas. Hoje os suicidas Islâmicos tem 70 virgens á espera deles. Ainda deve haver por lá muita virgem dos Mayas…o pior é o cheiro que já devem ter. Agora são os budistas com esta cena exotérica das reencarnações. Querem ver que há por ai muitos a reencarnar como virgens Mayas??
3. O facto de o Caminho ser individual ou é reflexo do silêncio dos mosteiros ou então é uma malta muito pouco dada a socializar uns com outros…enfim.
4. E por acaso queriam que Buda acompanhasse as pessoas todas. Já viram bem o corpinho do menino!! Não dá.
Mas outros adeptos do Budismo têm uma filosofia um pouco diferente.
Para eles como toda a existência é una, o destino de cada pessoa está ligado ao destino dos outros. E aqui, mais do que apontar o caminho e seguir para o seu Nirvana, Buda ajuda-nos na busca da redenção.
A espera pelo Nirvana é colectiva, até que toda a humanidade esteja pronta para a salvação.
Esta deve ser a ala mais partidária do budismo. Mas a ala mais a esquerda.
Há certamente uma grande influência do Partido Comunista e dos sindicatos afectos ao mesmo nesta dinâmica do colectivo. Em suma, Buda é o Carvalho da Silva a apontar o caminho para a greve. Isto está mesmo tudo minado.
Por fim, temos aqueles para quem ganhar méritos é o mais importante, e uma forma de diluir os efeitos nefastos do pecado e garantir que a próxima reencarnação será melhor..
Sem dúvida nenhuma este é o Budismo Angolano dominado em todas as frentes pela corrupção e cujo caminho é indicado pelo Buda Zé Edu Santos.
Percebem agora o fascínio que toda esta envolvência budista exerce sobre mim? Pois eu também não. Especialmente depois de dar a conhecer a todo o mundo uma visão tão grandiosa, que larga os conceitos mais exotéricos e que devolve algum peso (assim tipo o do Buda) terreno a esta religião tão antiga e misteriosa.
Comecei por invocar os Jovens Heróis de Shaolin é com eles que vamos acabar.
Para todos aqueles que como eu trauteavam a musiquita sem fazerem ideia do que aquilo significava (afinal é chinês) aqui fica o vídeo do início de todos os episódios desta grandiosa série vinda do império vermelho.

E pronto, com mais uma divagação alucinante e alucinada sobre conceitos religiosos, vou novamente á minha bidinha para ir A Procura de… perceber porque me lembro de certas coisas.

Friday, September 05, 2008

O Regresso do Horror

Olá, olá minha gente…
Pensavam que eu tinha desaparecido para todo o sempre?
Pois estavam muito enganados. Apenas estive ausente por uns tempos, mas é tempo de voltar a infernizar os espíritos mais sossegados que vagueiam pela grande avenida…Eheheheh.
Andava eu a matutar os meus neurónios bem queimados quando me lembro de uma associação fantástica ao meu regresso… o regresso as aulas, que é á sua maneira o regresso do horror para muitas crianças…ou não, e é apenas o retornar ao laxismo deixado algures no inicio do verão.
Pois que é verdade que a educação anda sempre na berlinda neste nosso pais piquinino.
Tenho a leve ideia que hoje em dia ninguém se importa com a educação das crianças.
Os putos não estão para ai muito virados, afinal mesmo que tenham uma dúzia de negativas eles passam. Coitadinhos dos petizes que poderiam ter logo uma depressão ou virar violentos marginais e começarem naquele momento na senda de uma carreira criminosa.
Os professores seguem a dança que este pais leva. Se é para facilitar tudo bem…desde que eu suba de escalão na próxima avaliação. Se calhar é melhor passar o Zé Felismino que apesar de ser burro que nem um penedo e não saber, digamos, juntar letras deve seguir em frente.
Os pais estão mesmo interessados é que o chavalo avance e não dê muitas chatices e quem sabe se apesar de ser um asno não chega a doutor... afinal se um aluno com 7 negativas passa de ano só porque sim, nada é impossível.
A desresponsabilização das crianças e dos jovens tem aumentado em espiral.
Para muito tem contribuído cromos como um tal de Eduardo de Sá que quando fala até me provoca irritação cutânea… para além que o senhor deve usar cuecas muito apertadas.
Para este senhor e outros psicólogos da infantilidade nada deve se pedido ou responsabilizado ás criancinhas…e os paizinhos lá vão na conversa.
Hoje não se pode repreender as criancinhas porque isso é excesso de autoridade. E excesso de autoridade lembra o fascismo nas cabeças ainda não arejadas do pós 25 de Abril. Portanto o petiz pode ser mal educado…mas não pode ser repreendido. Confuso? Nada disso.
Não se pode dizer que os rapazolas escrevem mal sob o grave risco de afectar a auto-estima dos meninos… burro mas com o ego sempre em cima.
Trabalhos de casa é coisa que não deve ser passada em excesso…afinal os putos tem que brincar. É a norma do preguiçoso mas reinadisso.
A que nos leva tudo isto. A um completo desrespeito por aquilo que a escola e a educação deveriam significar e ao aparecimento crescente e gritante de monstrengos mimados sem qualquer respeito por tudo e todos e sem nunca reconhecer os seus erros… sem uma noção mínima de exigência e de rigor corremos o sério risco de estatisticamente nos aproximarmos da média Europeia, mas de ultrapassarmos essa média no número de burros.
Entre o mundo da responsabilização tão própria do mundo dos adultos e o mundo Peter Pan em que vivemos tem que haver um equilíbrio.
Caso ele se perca qualquer dia vai ser difícil encontrar uma criança ou adolescente que seja educado e com educação e que seja também civilizado.
No entanto este é um processo que começa dentro de casa e ai parece que está muito atrasado.
Eu cá por mim apanhei alguns tabefes e sempre fui direccionado para ser responsabilizado pelos meus actos. Já dizia o meu avô…Deitas-te na cama do modo como a fizeres. E eu sempre gostei de me deitar confortável.
A falta de tempo dos pais, com carreiras profissionais exigentes não pode servir de desculpa para uma total omissão desse parte do papel…a de educadores. Os meus também tinham pouco tempo mas sabiam que tinham um papel a desempenhar…criar, educar e civilizar esta real besta :-)
Este é só mais um reflexo dos novos tempos, mas que é também reflexo de tempos idos e de mentalidades lascivas e preguiçosas.
O horror voltou e a escolinha também. Eu cá por mim, vou A Procura de… gente nova educada e civilizada.
Fui…mas volto.

Friday, April 11, 2008

Um Ano

Fez ontem um ano que partiste.
Fez ontem um ano que todo um Universo ficou no mais profundo breu.
Partiste sem nunca teres chegado a partir.
Ainda hoje me pergunto porquê? Porque raio este mundo é tão injusto e cruel?
Partiste na brutalidade de um segundo.
A tua presença é constante e recorrente.
Todos os dias há uma qualquer mola que faz a minha cabeça rodar para a esquerda e olhar para ti… e a saudade que bate é demasiado forte.
Fez ontem um ano que a minha diva partiu rumo á sua morada celestial.
Um ano!!! Credo. O tempo voa e nós nem nos damos conta disso… mas damos muita conta da tua falta :-(
As saudades que eu tenho das nossas longas conversas sobre tudo e sobre nada… tudo era assunto. Nada se perdia nas palavras que íamos juntando e nas cumplicidades que íamos trocando.
Foste amor á primeira vista. Foste paixão durante a existência. Serás sempre alegria e carinho até a eternidade.
O que tenho estado a dizer não é nada de novo… enfim, ele á coisas que nunca mudam.
Sei que estás ai em cima a olhar por nós na tua Chez long celestial… a luz que nos ilumina o caminho, pelo menos o meu.
Fez ontem um ano que me levaram a minha menina. A pessoa que deixou em mim a mais profunda marca da sua presença… e de quem sinto a mais profunda marca da sua ausência.
O tempo tudo cura, mas esta é uma ferida que vai demorar muito a fechar.
Como sabes, estás sempre naquele meinho, naquele brinde, naquele conselho, naquele olhar… porque estarás sempre eternamente.
Fez ontem um ano que a brutalidade de um segundo me tirou aquela que foi a pessoa mais importante que entrou na minha vida nos últimos anos.
Ainda hoje recordo o dia em que nos conhecemos. Os momentos deliciosos que passamos. As coisas que vivemos, partilhamos… e os sorrisos e risos que facilmente trocávamos.
Como nos entendemos tão bem…bastava um olhar e estava tudo percebido. A isto sempre chamei de cumplicidade assustadora.
Fez ontem um ano que a maior das injustiças foi cometida… e eu sem perceber nada de nada.
Partiste abruptamente e deixaste o je e todos aqueles que te amam com o coração negro e em frangalhos.
Os recados e as mensagens foram entretanto todos percebidos e entendidas… e espero não te estar a desiludir naquilo que combinamos.
Tal como diz a canção o prometido será devido, e no dia que for abençoado com descendência, e se for menina, terá garantidamente o teu nome… Vera.
Fez ontem um ano que uma luz se apagou na terra e nasceu uma estrela que brilha como tudo lá mais em cima…mas sempre cá por baixo.
A gente vai-se vendo por ai.
Beijos Grandes.
A Procura de...
Fui…mas volto

Saturday, February 23, 2008

Into the Wild

Após muito tempo de ausência das salas de cinema, decidi há uns tempos que era tempo de retomar esse hábito.
E se bem o pensei melhor o fiz.
Nestes últimos tempos aproveitei para renovar a minha veia de cinéfilo e lá fui eu ver algumas fitas em cartaz.
Do filminho mais ligeiro, assim ao jeito de comédia romântica até aquele que relata uma história tendo por base uma determinada época da nossa história, tudo era um bom motivo para passara algum tempo em frente ao grande ecrã.
Mas de entre a panóplia de filmes que por ai anda, havia um que eu tinha muita curiosidade em ir ver… Into the Wild.
Este filme de Sean Penn baseado numa história verdadeira é simplesmente fantástico.
Apesar de já saber como é que o filme iria acabar valeu muito a pena ter ido desfrutar de uma história tão fantástica e passar a conhecer a história de um jovem que na procura da sua identidade, dos seu valores, abandona tudo para se conseguir descobrir ou redescobrir…
O importante não é sermos fortes é sentirmo-nos fortes…
A felicidade só é plena quando é partilhada…
E mais preciosidades como estas são encontradas num filme intenso, num filme que mexe com as emoções.
Um filme cuja palavra que eu tinha na cabeça quando ele acabou era apenas… Lindo.
Os que já viram o filme tenho a certeza que concordam comigo, para aqueles que ainda não viram aqui fica um cheirinho do filme, misturado com uma das músicas do Eddie Vedder que compõem a banda sonora, que tal como o filme é brilhante. Não fosse o seu autor o grande Eddie Vedder…


Depois disto só posso mesmo dizer que vou A Procura de… ir Into the Wild.
Fui…mas volto.

Friday, February 15, 2008

Está a ser Hoje

Pois que diz que sim e de facto confirma-se tal coisa…
Está a decorrer á hora a que escrevo este post um grande concerto no Coliseu de Lisboa…
(uma nota não prevista)…acabo de receber neste momento um telefonema da minha Açoriana favorita, directamente de lá com o concerto em fundo e uma histeria fantástica… estou todo arrepiado. Ele há coincidências do camandro.
Pois que é verdade e eu acabei de confirmar que os 30 Seconds to Mars actuam em Lisboa… e eu aqui. Que falha grave.
Mais uma banda que descobri por mero acaso e que acabei por gostar de imediato… mais uns que vale a pena conhecer.
E depois de tão grande coincidência só posso mesmo fazer aquilo que tinha inicialmente previsto e colocar já os 2 vídeo clips em que tinha pensado.
O 1º é já aquele que me foi dado a ouvir pela terceirense mais tresloucada e mais preferida do planeta…From Yesterday.
Uma grande música e um vídeo clip espantoso…


Fantástica a música.
Um som poderoso e uma voz que chega mesmo muito lá acima… confirmado telefonicamente. LOL
Para além desta ainda vos apresento a música que me fez gostar logo destes cavalheiros… The Kill. O rock na sua essência…


Para quem como eu não foi pelas mais diversas razões, espero que tenham gostado, porque o que eu tinha mesmo gostado era de ter ido… e aquele telefonema :-)
Depois deste tiro em cheio, vou A Procura de… não voltar a falhar mais um grande concerto.
Fui… mas volto.

Exotérmico ou Endotérmico

Antes de começar este post convém esclarecer uma coisa… não fazia a mínima ideia do que é que estas duas singelas palavrinhas significavam antes de ter recebido um mail fantástico que falava das ditas coisas.
E é esse mesmo mail que hoje quero partilhar com todos aqueles que não tem nada mais interessante para fazer do que andar por aqui a ler estas coisas.
Segundo consta a situação que vos apresento ocorreu num exame de física na Universidade de Aveiro.
Esta resposta á pergunta do exame a ser verdadeira é simplesmente brilhante e o aluno mereceu de facto a nota que teve.
Como gosto de partilhar todas estas coisas com os meus mui ignóbei leitores, cá vai disto…
“O Dr. X (vamos manter o anonimato na medida do possível), do Dep. de
Física da Universidade de Aveiro é conhecido por fazer perguntas do
tipo:
"Porque é que os aviões voam?". A sua única questão na prova final de
Maio de 1997 para a turma da cadeira de "Transmissão de Momento, Massa
e Calor II" foi:

"O Inferno é Exotérmico ou Endotérmico?"
Justifique a sua resposta." (ou seja, pretendia saber se o Inferno é
um sistema que liberta calor ou se recebe calor).

Vários alunos justificaram as suas opiniões na Lei de Boyle ou em
alguma variante da mesma, mas houve um aluno, Y, que respondeu o
seguinte:
«Primeiramente, postulamos que, se as almas existem, então devem ter
alguma massa.
Se tiverem, então uma mol de almas também tem massa.
Então, em que percentagem é que as almas estão a entrar e a sair do inferno?
Eu acho que podemos assumir seguramente que uma vez que uma alma entra
no Inferno nunca mais sai. Por isso, não há almas a sair.
Para as almas que entram no inferno, vamos dar uma olhadela às
diferentes religiões que existem no mundo hoje em dia.
Algumas dessas religiões pregam que, se não pertenceres a ela, então
vais para o inferno.
Como há mais de uma religião desse tipo e as pessoas não possuem duas
religiões, podemos projectar que todas as pessoas e almas vão para o
inferno.
Com as taxas de natalidade e mortalidade da maneira que estão, podemos
esperar um crescimento exponencial das almas no inferno.
Agora vamos olhar para a taxa de mudança de volume no inferno.
A Lei de Boyle diz que para a temperatura e a pressão no inferno serem
constantes, a relação entre a massa das almas e o volume do Inferno
também deve ser constante.
Existem então duas opções:
1) Se o Inferno se expandir numa taxa menor do que a taxa com que as
almas entram, então a temperatura e a pressão no inferno vão aumentar
até ele explodir.
2) Se o inferno se estiver a expandir numa taxa maior do que a de
entrada de almas, então a temperatura e a pressão irão baixar até que
o Inferno se congele.
Então, qual das duas opções é a correcta?
Se nós aceitarmos o que me disse a Teresa, minha colega do primeiro ano:
"Haverá uma noite fria no inferno antes de eu ir para a cama contigo"
e levando em conta que ainda NÃO obtive sucesso na tentativa de fazer
amor com ela, então a opção 2 não é verdadeira. ou seja, o Inferno é Exotérmico."
O aluno Y tirou o único "20" na turma. E na minha opinião, merecia ir
para a cama com a Teresa...”

Depois de mais este momento de partilha e onde os sorrisos se esboçaram no rosto vou continuar A Procura… de coisas curiosamente catitas.
Fui…mas volto.

Thursday, February 14, 2008

Dicotomia Machame e Grelame ou A Simbiose Perfeita? Epilogo

Olá meus amores!
Espantados com um tratamento tão carinhoso? Pois que não há que espantar… afinal hoje é o dia do amor.
Pois é, hoje é o dia dos namorados ou dia de S.Valentim. É um dia tão bonito, onde há trocas de amor eterno e uma vertente comercial cada vez mais trabalhada e bem puxadota. Mas e aqueles que não namoram também tem direito ao dia?
Claro que sim… afinal é dia 14 de Fevereiro para todo o mundo. LOL.
E como pertenço ao segundo grupo decidi que era hoje que tudo ia acontecer.
Não é nada disso que estão a pensar. Não faz parte dos meus planos ir qual azeiteiro para a rua á procura da 1ª entronhada que me apareça para lhe fazer juras de amor eterno e ter a oportunidade de comprar uma frôr ao 1º paquistanês que me apareça a frente. Esta imagem de tal modo dantesca provocou em mim um sentimento tal que acho que me vou projectar contra uma parede para ver se me passam os suores frios… Aaaahhhhhhhh PUM……. Já estou melhor.
Depois da visualização destas imagens acho que vou entrar em profunda depressão e colocar na vitrola um disco do Berry White… ou não.
Mas afinal o que é que vai acontecer perguntam os 4 leitores desta vergonha?
Decidi que hoje era o melhor dos dias para edificar e concretizar o prólogo do tema que dá nome a este post.
E afinal em que ficamos nós? Será uma dicotomia ou uma simbiose perfeita?
Vou colocar a minha melhor pose de Júlio Machado Vaz….. Já está…. e fazer a análise por todos esperada.
Como sabem, e se não ficam a saber, sou um dos maiores especialistas nesta matéria… pelo menos neste momento, e no meu quarto. LOL.
Pois cá para mim as relações gajo e gaja são compostas por um bocadinho de dicotomia e por um bocadinho de simbiose.
Ao contrário do chorrilho de disparates que eu disse nos dois post’s anteriores sobre esta matéria, e que espero continuar a dizer, todo este jogo de ralações emocionais é composto de contrastes e complementos, de encontros e desencontros que tornam um jogo de sedução e de emoção uma mistela bem catita e bem gostosa.
É óbvio e notório que há diferenças entre os cromossomas. Cada um tem as suas forças e as suas fraquezas.
A dicotomia existe nessa situação. Nas diferenças óbvias e notórias de comportamentos, de atitudes, de receios, de certezas, de dúvidas que homens e mulheres tem.
Tendencialmente o homem tem mais receio do compromisso que a mulher. Pelas “responsabilidades” que isso acarreta, pelos medos de que lhe coloquem umas algemas e uma venda… sim, o bicho homem é mais propenso á diversidade de relacionamentos que uma mulher… apesar de a atitude se estar a esbater e a aproximar largamente.
No entanto tem ao mesmo tempo uma maior necessidade de protecção e uma maior dependência funcional que a mulher.
Isto é fácil de analisar. Coloquem nos pratos de uma balança os homens que as mulheres conseguem moldar e vice versa… o mulherio dá de goleada.
Se juntarmos a estas tantas outras diferenças percebemos o porquê da existência efectiva dessa dicotomia.
Mas é esta dicotomia que contribui e muito para a simbiose que existe.
Quanto a mim a dicotomia é o caminho efectivo para aquilo que acontece na realidade… a simbiose perfeita entre machame e grelame.
Esta simbiose deve ser base num complemento efectivo que homem e mulher proporcionam um ao outro.
Nas cedências que ambas as partes fazem em nome de um valor maior… sem nunca no entanto perderem a sua identidade.
Os afectos, os carinhos, as cumplicidades, os simples olhares, os mais pequenos gestos que desencadeiam uma erupção de emoções alucinante… o prazer de uma noite de Amor e muito Sexo com aquele que amamos… nem que seja naquele momento.
Tudo isto é arrebatador e faz com que as diferenças da dicotomia originem a simbiose perfeita entre machame e grelame.
Homem e mulher nasceram para se aturarem um ao outro, para se envolverem, para se amarem e para desfrutarem dos inúmeros prazeres carnais que este pandam proporciona.
Entre prazeres espirituais, emocionais e carnais (muitos) vamos todos, e não apenas no dia de hoje, A Procura de… uma simbiose perfeita.
Fui…mas volto.