A Dicotomia Machame e Grelame ou A Simbiose Perfeita? 1ª Parte

Olá, Olá rapaziada…hoje vamos voltar ao divã.
Não vamos tirar um cochilo, não senhor. Vamos para o divã do nosso pseudo consultório de psicologia.
Já coloquei a minha melhor pose de Júlio Machado Vaz, e a partir de agora sinto que estou imparável para esta análise psico somática que o título deste post anuncia.
Há muitas coisas que diferenciam os gajos das gajas. Brilhante dedução, devem vocês estar a pensar. Acompanhado de um sonoro, ESTUPIDO.
Aquilo que mais distingue estas duas espécies é antes de mais nada o cérebro.
O cérebro de um homem é do tipo rectilíneo…por vezes até demais.
Já o cérebro de uma mulher é do tipo ramificado. Aquilo tem ramificações por tudo quanto é lado o que acaba por originar que na sua grande maioria eles fiquem do género retorcido.
Na grande maioria das vezes não é fácil perceber o que é que o gajedo efectivamente quer.. O lema de grande parte da raça feminina deve ser o clássico, se podemos complicar porque é que havemos de simplificar.
E nós perguntamos, porquê? Porque não? As coisas até conseguem ser simples… é fácil.
E isto começa nas mais pequenas coisas. Um sim é muitas vezes um não. E um não um sim. Um talvez é certamente um não.
E quando há fortes manifestações de discordância!! Ai se vê bem o que está implícito nas respostas de gaja que se preze.
O clássico “lamento”, mais não é que a expressão monocórdica para… Vais-te arrepender!!
Quando elas dizem “Faz o que quiseres”, é mais do que óbvio que se deciframos a frase encontramos qualquer coisa como “Vais pagar caro” ou um veemente “Não quero que o faças”…mas encriptado.
E se fazemos mesmo a nossa maneira e lhes perguntamos se está zangada, se a resposta for um singelo, “Não estou zangada” podem ter a firme convicção que por baixo de tanta ironia em forma de sorriso está um forte…” Claro que estou zangada, seu palerma”.
Em suma, por traz de um simples “Decide tu” o gajedo tem sempre encrostado qual lapa… “A decisão certa é óbvia”.
E se no calor de uma boa conversa uma mulher disser que o homem tem que aprender a comunicar, isto só quer dizer uma coisa machames deste estabelecimento… só temos que ter sempre a mesma opinião que elas. Caso contrário a possibilidade de sair fumo pelas narinas é real. Eheheheh.
Outra coisa muito curiosa no comportamento do gajedo tem a ver com a utilização do plural. Confusos?? Eu explico.
Está um gajo na sua tranquilidade espiritual e de repente soa em fundo… “Temos que falar”. Nós não temos, porque o machame não tem, porque já processou toda a pouca informação disponivél e concluiu que o tipo de falatório que aquele tom de voz indica não vai ter razão de ser. Um “Temos que falar” dito num tom mais agressivo significa apenas e só em linguagem venusiana o seguinte: “Quero queixar-me”… e o rapazola de serviço tudo bem.
Outro plural curioso é o que resulta de uma frase do tipo, “Nós precisamos”. Bem precisar, precisar não é bem o termo. Simplesmente a gaja quer. E ponto final. Não há qualquer argumentação possível em sentido contrário.
Uma outra coisa que é característica nas fêmeas é o conceito de necessidade.
Roupa, bijutaria diversa, sapatos, etc. são coisas que fazem sempre, mas sempre falta.
Agora é curioso quando a mulher diz qualquer coisa como: “A cozinha é muito pequena”. Ela não tem necessidade de expandir o seu território, o seu habitat natural, simplesmente acrescenta um quarto sem espaço, um escritório mínimo, enfim, a constatação de que a cozinha era pequena passou a ser a necessidade premente de uma casa nova…simplesmente porque ela quer.
E quando toca a decorar o ninho do amor, aqui as mulheres ganham um conceito de necessidade absolutamente grandioso.
Se ouvirem uma frase do género, “Precisamos de cortinas novas” , fiquem com a certeza que a mesma será seguida de… e de alcatifas, móveis, cortinados, e por ai fora.
Ela solta o Designer de Interiores Rabichola que tem dentro dela e é um mar de necessidades. Mas primeiras necessidades.
E a subtileza intrínseca ao sexo feminino. Essa é absolutamente deliciosa.
Quando no final do dia a mulher achar que é aquela boa altura para uma conversinha, apesar de já ser de madrugada e no dia seguinte o dia começar cedo, se eventualmente ouvirem lá muito ao fundo “pareceu-me ouvir um ruído”, podem ficar tranquilos. Não há qualquer necessidade de sobressalto. O que a vossa gaja quis dizer foi tão-somente isto: “Notei que adormeceste”.
Mas o ataque supremo, a melancia no topo do bolo é mesmo a conjugação do verbo Amar….
Frases clássicas como um simples, “Amas-me?”, ou então um quantificar do verbo Amar, “Diz-me quanto me amas.”, Significa simplesmente uma coisa…lá vem chatice.
Ou porque está a chegar aquela altura de fazer uma oferta, e a pretensão é para uma coisa que já se mandou faz muito para o caro. Ou então porque se calhar o nosso grelame fez alguma coisa que possa andar a roçar o desagradável e que tem a certeza de que o seu machame não vai gostar.
E os falsos juízos de valor! Uma coisa por demais.
As gajas têm a eterna mania de fazer julgamentos antecipados das coisas. Nós estarmos simpáticos com a nossa Deusa não significa que a nossa cabeça esteja permanentemente a pensar em sexo.
Homem que se preze, sempre que olhe para a sua Deusa deve pensar em fazer o Amor. Sempre conjugado com sexo louco e desenfreado. Eheheeh.
Estes são apenas alguns exemplos de como o cérebro do bicho mulher é demasiado complexo para que um reles mortal da raça homem o consiga entender grande parte das vezes
Mas o que nós seríamos sem o gajedo que nos rodeia. Certamente estariamos menos neuróticos mas muito mais cinzentos.
Se calhar o que todo o mulherio anseia é que o seu macho a sinta na presença e na ausência tal como a música diz... simplesmente linda.

Depois de mais este momento de rara beleza, vou pensar ir A Procura de… analisar o outro lado.
Fui…mas volto.