Rosto

Hello again…
Pois é meus amigos, já são 7 os leitores destes textos que tem tanto de fantásticos como de desinteressantes.
Hoje vou ser breve e incisivo (ao contrário do que muitas vezes acontece).
Ontem á noite, e ao fim de uma semana muito complicada, de pelo menos um mês muito difícil, o Lazario ganhou um rosto….finalmente. Foi complicado perceber algo que era já de si tão óbvio e ao mesmo tempo tão complicado de ver…quando queremos somos mesmo estúpidos. Mas será mesmo estupidez ou são unicamente manifestações de medo e de receio que não nos permitem ver aquilo que está a frente dos nossos olhos e que muitas vezes vamos alimentando sem saber porquê? Não sei, nem consigo neste momento responder a esta questão… Há algo que se vai sobrepor ao meu racional se o tentar fazer.
E qual é a forma do Lazario afinal?
Nada mais, nada menos a de uma serpente com duas cabeças. Mas duas cabeças bem distintas uma da outra.
Uma linda e deslumbrante, cuja presença arrebata o mais puro e incauto, que quando passa, chega ou parte faz-se sempre notar por aquilo que é…deslumbrante.
No entanto e como uma serpente que é…escorregadia e incerta.
A outra cabeça tem a manha própria da serpente mas o asco do mais nojento rastejante onde incorpora também a feiura de um dinossauro voador…
Melhor que tudo, tem banda sonora. Alguma vez um anúncio destes era revelado sem música? Claro que não.
Uma música que entra nos ouvidos e que desbrava caminho até ao cerne do bicho…até ficamos amarelos.
E pronto este é o Lazario…ou melhor a sua metáfora.
A visualização artística deste quadro medonho e dantesco que me importunou, importuna e pelos vistos vai continuar a importunar.
Mas como tudo na vida, não há mal que sempre dure, e depois da tempestade vem a bonança…o pior é que está um frio do raio.
Assim, posso dizer que pelas noites dentro vou estar sempre A Procura de… não encontrar o Lazario.
Fui…dormir.